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“Ator sem consciência é bobo da corte”
o teatro engajado brasileiro nos anos 1960 e 1970



Ator, teatro, fenologia, ditadura militar, resistência, Música, artes, história, ditadura brasileira, resistencia cultural, teatro engajado, artistas, dramarturgia, matriz comunista, centro popular de cultura


Sinopse

Em tempos de franca crise da democracia no Brasil, esta publicação é urgência e alento. Mariana Rosell analisa a dramaturgia de matriz comunista sob a ditadura militar, a partir das obras e dos debates culturais em que se construíram. Caminha pelas relações entre o engajamento clássico, dos anos 1950 e 1960, e a “dramaturgia de avaliação” dos 1970 – que ressignificou as derrotas dos anos de maior repressão, sob a forma de um novo “frentismo cultural”, em busca de restauração da democracia. Sua trilha permite compreender como o teatro reinventou práticas e projetos, redesenhando – em arte e política – horizontes de esperança para o arbítrio. Alento urgente.” (Miriam Hermeto)

Metadado adicionado por Paco Editorial em 13/01/2021

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Metadados adicionados: 13/01/2021
Última alteração: 22/01/2024
Última alteração de preço: 22/01/2024

Autores e Biografia

Rosell, Mariana Rodrigues (Autor)

Sumário

PREFÁCIO Sonhos teatrais de uma noite de inverno
INTRODUÇÃO As artes e o regime militar
CAPÍTULO 1 A formação do teatro engajado brasileiro: entre a modernização e a politização da dramaturgia
1. O PCB entre o XX Congresso do PCUS e os primeiros anos do regime militar, 1956-1965
2. A formação de uma dramaturgia de matriz comunista: o Teatro de Arena de São Paulo, 1958-1965
3. A formação de uma dramaturgia de matriz comunista: o Centro Popular de Cultura, 1961-1964
CAPÍTULO 2 “Palavras são navalhas”: a recusa da primazia sensorial e a defesa da palavra como “centro do fenômeno dramático”
1. Três vertentes de resistência no teatro brasileiro: o debate nos palcos e nos programas de espetáculo
1.1 Aliança de classes em nome da democracia: o frentismo do grupo Opinião
1.2 Os exemplos da história: o Teatro de Arena em defesa da luta armada
1.3 “Morte do teatro”: a emergência do teatro de agressão e a implosão do público
2. O debate em circulação: o caderno especial da Revista Civilização Brasileira e outros escritos
3. A afirmação da palavra no teatro dos anos 1970
3.1 “Um espetáculo que tenha gente falando”: o texto dramático de Um grito parado no ar
3.2 O manifesto íntimo de Vianinha: Rasga coração em processo de recusa à agressão
3.3 Um manifesto para a realidade brasileira: o prefácio de Gota d’água
CAPÍTULO 3 “Só vim lhe pedir pra brigar direito”: a reconfiguração do frentismo e a concepção de camaradagem entre as vertentes de esquerda
1. A dramaturgia comunista nos anos 1970: o diagnóstico amargo e a ressignificação da experiência da derrota
2. O PCB nos anos 1970: reafirmação do frentismo como estratégia de luta
3. Os dramaturgos comunistas e suas leituras da realidade: aportes para a defesa do frentismo cultural e os debates da década de 1970
4. A reconfiguração do frentismo pela dramaturgia de avaliação: valorização de uma frente intraclasse
CAPÍTULO 4 A compreensão historicizada da forma teatral: o realismo crítico, os traços épicos e a prática da consciência política
1. O realismo crítico como estratégia de análise
1.1 As (crises de) consciências políticas de classe média: a intelectualidade e a militância
1.2 A heterogeneidade das consciências populares
2. Os traços épicos da dramaturgia de matriz comunista: teatro crítico em tempos de crise
3. O teatro e a ocasião: na trilha de um teatro possível
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS



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