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Livro Impresso

As primícias



Zeca Diabo, Odorico Paraguaçu, sucupira, george orwell, 1984, a revolução dos bichos, laurentino gomes, escravidão, o homem mais rico da babilônia, quarto de despejo, o bem-amado, o pagador de promessas, história da américa latina, história latino-americana, erico verissimo, torto arado, grande sertão veredas, joão guimarães rosa, roque santeiro, carga pesada, dona flor e seus dois maridos, marx, karl marx, eles não usam black-tie, eles não usam black tie, gianfrancesco guarnieri, o mito e o herói no moderno teatro brasileiro, anatol rosenfeld, dias gomes um dramaturgo nacional-popular, iná camargo costa, ariano suassuna, auto da compadecida, maus, graciliano ramos, conceição evaristo, olhos d’água, ênio silveira, jorge amado, pcb, membros da abl, membros da academia brasileira de letras, escritores que foram eleitos para a abl, escritores na academia brasileira de letras, clássicos brasileiros, livros de roteiro, roteiro, janete clair, saramandaia, sátiras brasileiras


Sinopse

Do premiado autor Dias Gomes, As primícias é uma metáfora das relações de poder. Narrativa sobre a revolta de um jovem casal contra o privilégio sexual do proprietário de terras. Peça de significado amplo e universal. Sempre atento à realidade brasileira, Dias Gomes desfrutou de elementos deste panorama para inspirar suas peças. Em sua obra teatral reside o empenho contumaz por valores político-sociais, pela preocupação com a realidade local e ao mesmo tempo universal, pela criação de personagens morais e éticos que defendem valores humanos. Mas foi em um costume europeu, da Idade Média, que Dias Gomes foi buscar inspiração para As primícias. Escrita em 1977, a história se passa em uma grande propriedade rural, em uma época indeterminada, na qual um jovem casal de noivos camponeses só consegue pensar em uma coisa: a noite de núpcias. Mas, em vez de ansiarem pela grande felicidade que vão desfrutar, estão preocupados com quem estará lá no derradeiro momento. Pois pertence ao todo-poderoso amo e senhor o tão temido jus primae noctis, o direito do proprietário de terras à virgindade das noivas camponesas. O marido só tem direito a se relacionar com a mulher na segunda noite. Contrários a esta tradição, Lua e Mara decidem não aceitar a humilhação e se rebelam contra o costume. Tramam um plano para enganar o proprietário e têm como cúmplice o vigário. O casal vai enfrentar todas as ameaças e os julgamentos impostos, mas as primícias da sensualidade juvenil de Mara serão de Lua. Um grito de liberdade que é iluminado com o poder do amor, em uma noite de revolta e libertação. Uma sátira poética ao poder absoluto que começava a desmoronar na época de sua produção, As primícias tem sexo e poder como bases desta alegoria sobre o direito do homem à liberdade. Ou, como Dias Gomes a classificou, alegoria político-sexual em 7 quadros. “Sutil e, com humor, retrata uma realidade que vigorou na Idade Média e que, em alguns países como a França, perdurou até a Revolução de 1789. O espetáculo chegou ao Rio de Janeiro em outubro de 1993, no Teatro João Caetano, e tive a honra de assinar a cenografia e os figurinos... Dias Gomes dizia que a peça havia sido pensada para uma circunstância muito peculiar: o regime de força que dominava o Brasil na época."" José Dias

Metadado adicionado por Grupo Editorial Record em 20/12/2023

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Metadados adicionados: 20/12/2023
Última alteração: 01/03/2024
Última alteração de preço: 01/03/2024

Autores e Biografia

Gomes, Dias (Autor)

Áreas do selo: ArtesAutoajudaEducaçãoGastronomiaHumanidadesInfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalReligiãoSaúde, esporte e lazerTécnicosTeoria e crítica literáriaTurismo

Selo criado no começo dos anos 1950, inicialmente ligado a um grupo português, e parte do Grupo Record desde 1996, Bertrand Brasil é uma marca de grandes histórias. Casa de vencedores do Prêmio Nobel, como Pablo Neruda e Ernest Hemingway, Bertrand Brasil se firmou como uma referência para romances dos melhores narradores contemporâneos, como a chilena Isabel Allende, de quem o selo já lançou mais de duas dezenas de obras, e o britânico Matt Haig, autor de um dos maiores sucessos recentes, A biblioteca da meia-noite. Bertrand Brasil tem tradição em imaginar passados longínquos, seja com as reconstruções do Egito Antigo por Christian Jacq, com a França de reis aventureiros do século 14 de Maurice Druon ou a Holanda do século 17, com Moça com brinco de pérola, de Tracy Chevalier. É, ainda, um selo de grandes mestres do romance de amor, como Nora Roberts, Barbara Delinsky e Judith McNaught. E casa, também, de grandes nomes brasileiros, do marco da dramaturgia brasileira Dias Gomes, da contadora de histórias Leticia Wierzchowski, das criatividades de Zack Magiezi e Carpinejar.

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