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Livro Impresso

Adoção judicial de filhas e/ou filhos em conjugalidades LGBTTIQ
rupturas com a heteronormatividade



Darós, Lindomar Expedito Silva (Autor)

Direitos humanos, Gênero e diversidade


Sinopse

Trata-se de desdobramento da pesquisa de doutorado de Lindomar Darós, que teve por foco a adoção judicial por conjugalidades homossexuais. Problematizou-se a “verdade” de que apenas a família nuclear burguesa, fundada no patriarcado, seria legítima ao exercício parental. Procurou-se considerar a pluralidade da população Lgbttiq¹, não obstante a centralidade da pesquisa em casais formados por duplas de mulheres e homens. O caminho metodológico norteou-se em três propostas metodológicas: pesquisa intervenção, cartografia e história oral, sem se ater de modo restrito a nenhuma delas. A escrita aborda as noções de infância e os cuidados a ela historicamente destinados. Analisa-se os dilemas vividos no Brasil, a partir da tentativa de tomada do Estado pelo fundamentalismo cristão, o que pode ser visto nas disputas sobre o conceito de família em dois projetos de lei no legislativo federal: o estatuto da família e o estatuto das famílias. Pensa-se sobre os enfrentamentos das díades homossexuais para adotar judicialmente filhas e/ou filhos. Discute-se, ainda, os paradoxos da legislação brasileira acerca da (homo)parentalidade. Percorre-se diversos contextos culturais, situando diferentes modos de parentesco e cuidados com a infância. Há um posicionamento de que filhas e/ou filhos sempre são adotivas, ainda que os rebentos sejam gerados pelas mães/pais, visto que se diferencia, conceitualmente, genitora/genitor de mãe/pai. Pensa-se a mídia e a produção de desejo no tocante à adoção judicial, com foco em cinco telenovelas exibidas pela rede globo de televisão. A mídia televisiva formata modos de ser Lgbttiq, tanto no tocante às conjugalidades quanto à vontade de ser mãe ou pai. Apresenta-se os modos de fazer das equipes técnicas das Viji do estado do Rio de Janeiro. Há, ainda, os ditos para uma escrita das trabalhadoras e trabalhadores das ETI/Viji sobre as habilitações para adoção, focando-se no trabalho com díades Lgbttiq. Também fora pensado arranjos familiares para além de díades: tríades, quartetos etc. Há ainda 21 histórias que versam sobre experiências (homo)parentais, por meio da adoção judicial. Essa escrita afirma a vida, na diferença. Diz-se da importância de não se subordinar às premissas heteronormativas, por uma afirmação de que a heteronormatividade, que não se confunde com as heterossexualidades, não seja aceita como o único modelo familiar capaz de exercer os cuidados da infância. Finda-se a escrita na afirmação de que todas e todos somos bichas, sapatões, viados, fanchonas, travecas, xibungos, trans, intersexuais, queers; pois não se faz necessário pertencer à determinada minoria para enfrentar o preconceito.

Lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexuais e queers. Escolho trabalhar com essa sigla, mas legitimo os demais modos de nomear.

Metadado adicionado por Editora Appris em 22/03/2021

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Metadados completos:

  • 9786558208280
  • Livro Impresso
  • Adoção judicial de filhas e/ou filhos em conjugalidades LGBTTIQ
  • rupturas com a heteronormatividade
  • 1 ª edição
  • Direitos humanos e inclusão
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  • Darós, Lindomar Expedito Silva (Autor)
  • Direitos humanos, Gênero e diversidade
  • Técnicos
  • Métodos e Materiais de Ensino / Saúde e Sexualidade (EDU029070)
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  • 2021
  • 17/02/2021
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 21 x 27 x 2 cm
  • 0.45 kg
  • Brochura
  • 315 páginas
  • R$ 102,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786558208280
  • 0008922
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Metadados adicionados: 22/03/2021
Última alteração: 08/10/2024
Última alteração de preço: 08/10/2024

Áreas do selo: EducaçãoInfantojuvenilLiteratura nacionalSaúde, esporte e lazerTécnicos

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