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Jogo de búzios
um encontro com o desconhecido



20 contos e uns trocados, A bênção aos mais velhos, Agora serve o coração, Águas de Oxalá, A Ialorixá e o pajé, Almanaque brasilidades, Apropriação cultural, Arruaças, As matriarcas da avenida, As meninas dos cabelos d’água, As sete encruzilhadas da cidade, Bantos, malês e identidade negra, Bestiário brasileiro, Cazuá, Coisas nossas, Crônicas exusíacas e estilhaços pelintras, Dicionário da antiguidade africana, Dicionário da história social do samba, Dicionário de direitos humanos e afins, Dicionário português–yorubá, Dicionário yorubá–português, Encantamento, Filosofias africanas, Flecha no tempo, Fogo nas encruzilhadas, Fogo no mato, Giro epistemológico para uma educação antirracista, História dos Candomblés do Rio de Janeiro, Ifá lucumí, Intolerância religiosa, Kitábu, Luiz Antonio Simas, Macumba, Mandingas da mulata velha na cidade nova, Meu tempo é agora, O cavaleiro da lua, O corpo encantado das ruas, O Exu que habita em mim, Oiobomé, O preto que falava iídiche


Sinopse

Em Jogo de búzios, José Beniste faz o registro histórico e pioneiro da prática divinatória que é um dos pilares da religiosidade afro-brasileira.


 


Por muito tempo, a principal fonte de conhecimento sobre as religiões de matriz africana foram as tradições orais – testemunhos transmitidos verbalmente de uma geração para outra. Neste Jogo de búzios, o historiador e ogã José Beniste registra as informações que colheu ao longo dos anos junto às comunidades de candomblé.


O jogo de búzios foi introduzido pelos africanos escravizados no Brasil a partir do século XVIII. Sua utilização como via de conexão espiritual surgiu no Candomblé do Engenho Velho, considerado o primeiro terreiro de candomblé no Brasil, em Salvador, quando Ìyá Nàsó e sua gente iniciaram uma linha de trabalho religioso para manter vivas as crenças de seus antepassados. Ali se delinearam as mudanças e as adaptações do culto africano para a realidade da diáspora, com a criação de novos ritos e a supressão de outros.


Diferentemente de outras religiões, as de matriz africana demonstram a força do contato direto com o divino também através do oráculo. Por isso, em Jogo de búzios, Beniste dedica atenção especial à mesa – espaço onde a energia de quem consulta e a de quem joga se encontram e revelam a riqueza e a profundidade da religiosidade do povo de santo.


José Beniste faz aqui o registro histórico de um dos pilares da religiosidade afro-brasileira. Por seu trabalho e seriedade, o autor é hoje um nome reconhecido nos meios religiosos e acadêmicos, considerado referência na pesquisa e na difusão dos saberes do candomblé por meio da cultura escrita.


 


“Esta obra nos lembra que consultar os búzios não é buscar certezas, mas aprender a caminhar com consciência, acolhendo a sabedoria dos antigos para iluminar o presente.” – Prof. Sidnei Nogueira


“Ogã iniciado há mais de quarenta anos pela venerável Mãe Cantu de Airá, do Ilê Axé Opô Afonjá, Beniste une sólida pesquisa e registros orais para contribuir com a história e a manutenção da memória de um dos mais importantes complexos culturais afro-brasileiros, erguido entre a Bahia e o Rio de Janeiro: o Candomblé de Ketu.” – Luiz Antonio Simas


“O Brasil é um país negro. Não somente por sua população ser composta na maioria de pretos e pardos, mas porque estamos mergulhados na herança africana. O povo banto nos deixou dezenas de palavras na língua portuguesa. Beniste listou algumas que explicam o porquê de a festa brasileira ser negra: samba, pinga, gingar, fuzuê. O corpo que dança é banto.” – Isabel Reis, Quatro Cinco Um

Metadado adicionado por Grupo Editorial Record em 17/10/2025

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Metadados adicionados: 17/10/2025
Última alteração: 03/11/2025

Autores e Biografia

Beniste, José (Autor)

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