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Livro Impresso

A educação ambiental anticapitalista
produção destrutiva, trabalho associado e agroecologia



mst, agro, educação agroecologica, terra, futuro, planeta, industrialização da agricultura, trablho


Sinopse

A educação ambiental anticapitalista, nova obra do educador Henrique Tahan Novaes, apresenta as ideias mais importantes sobre agroecologia, produção associada, ecossocialismo e pedagogia socialista no Brasil e no mundo, juntamente com práticas de movimentos sociais, enfatizando o trabalho do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST.

Com uma visão abrangente, Novaes explora diferentes práticas ecorrevolucionárias, aborda os cercamentos de terra ocorridos ao longo do século XX e XXI, traz como referência autores importantes como Karl Marx e István Mészáros e entrelaça a importância da educação agroecológica em um processo de transformação da sociedade: “A síntese resultante é única em sua fundamentação na luta pela própria terra, combinada com uma visão ampla da mudança ecológica e social revolucionária”, escreve John Bellamy Foster no prefácio da obra.

“A partir dos ensinamentos de István Mészáros, temos tentado teorizar uma alternativa radical e abrangente, para além do capital, baseada na democracia dos conselhos e na educação revolucionária, que ele chama de ‘educação para além do capital’. Essa teoria emerge de experiências históricas clássicas e mais recentes, como parte da compreensão do mundo do trabalho associado e das experiências educativas dos movimentos sociais recentes e históricos: suas conquistas, contradições e limites, tendo em vista a construção de uma sociedade dos produtores livremente associados”, aponta Novaes.

Trecho

“A ‘industrialização da agricultura’ (Karl Marx) no século XX, além de criar um vasto negócio para o capital financeiro, coloca o Estado a serviço da criação das condições gerais de produção e reprodução do agronegócio, dá origem a um grande mercado de agrotóxicos, adubos sintéticos, tratores, implementos agrícolas e sementes transgênicas, bases da revolução verde e da monocultura de exportação de commodities em grandes propriedades. Além disso, subordina os camponeses, que são tragados pelo canto da sereia da revolução verde e acabam endividados, trabalhando para o banco. Por sua vez, o domínio quase absoluto do campo pelo grande capital impossibilita ou dificulta a manutenção ou florescimento de alternativas anticapitalistas no campo e certamente também na cidade. Quando estas tentam se autonomizar, logo são obrigadas a se adaptar ao sociometabolismo do capital, caindo em algo próximo àquilo que Antonio Gramsci conceituou como ‘transformismo’.

Metadado adicionado por Boitempo Editorial em 17/02/2025

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Metadados adicionados: 17/02/2025
Última alteração: 17/02/2025
Última alteração de preço: 17/02/2025

Autores e Biografia

Novaes, Henrique Tahan (Autor) - Henrique Tahan Novaes é docente da Unesp, no campus de Marília. Foi coordenador da pós-graduação em educação de 2022 a 2024. Autor dos livros Mundo do trabalho associado e embriões de educação para além do capital (Lutas Anticapital, 2018), O fetiche da tecnologia – a experiência das fábricas recuperadas (Expressão Popular, 2007) e Reatando um fio interrompido – a relação universidade movimentos sociais na América Latina (Expressão Popular, 2012), que foram também publicados em inglês, espanhol e italiano.; Foster, John Bellamy (Prefácio) , Nery, Maikon (Capista) , Mauro, Gilmar (Orelha) , Faria, Maurício Sardá de (Colaborador) , Scoleso, Fabiana (Colaborador) , Antunes, Ricardo (Colaborador)

Sumário

Prefácio, John Bellamy Foster......................................................................................... 7
Apresentação................................................................................................................ 9
1. A atualidade da acumulação primitiva:
roubo e cercamento de terras nos séculos XX e XXI.........................................19
2. Contribuições do marxismo do século XXI para a questão ambiental e
para a educação ambiental anticapital...............................................................39
3. Produção destrutiva e agroecologia....................................................................59
4. “Desenvolvimento sustentável”, agroecologia e ecossocialismo..........................83
5. Corporações transnacionais, a agenda agroecológica do MST e
as escolas de agroecologia................................................................................101
6. Economia política da revolução verde, agroecologia e
escolas de agroecologia do MST.....................................................................125
7. Trabalho associado do Movimento Sem Terra de São Paulo:
uma análise das ações do Estado capitalista que bloqueiam
o potencial educativo da produção associada..................................................139
8. Desafios da formação para (e na) produção associada
em tempos de barbárie...................................................................................165
9. Fundamentos da escola do trabalho emancipado:
a contribuição das pedagogas e dos pedagogos soviéticos
para a educação para além do capital no século XXI.......................................179
Conclusões............................................................................................................... 193
Referências bibliográficas...................................................................................... 199
Sobre o autor........................................................................................................... 217



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