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Regras para radicais
Guia prático para a luta social



Alinsky, Saul (Autor) - Saul Alinsky nasceu em Chicago em 1909 e foi educado primeiro nas ruas e depois na universidade daquela cidade. O trabalho de graduação em criminologia pela Universidade de Chicago o levou a conhecer a gangue de Capone e, mais tarde, a penitenciária Estadual Joliet, onde estudou a vida na prisão. Seu trabalho de organização dos pobres para lutar por seus direitos como cidadãos foi reconhecido internacionalmente. No fim da década de 1930, ele organizou a área de Back of the Yards em Chicago. Mais tarde, por meio da Fundação Áreas Industriais, que ele inaugurou em 1940, Alinsky e sua equipe ajudaram a organizar comunidades não só em Chicago, mas em todo o país, do gueto negro de Rochester (Nova York), aos bairros mexicano-estadunidenses da Califórnia. Os esforços iniciais de organização de Alinsky o levaram a ser preso de tempos em tempos, e foi nessas ocasiões que ele escreveu grande parte de seu primeiro livro sobre organização comunitária, Reveille for Radicals.; Schneider, Nélio (Tradutor) , Orofino, Alessandra (Prefácio) , Rodrigues, Mateus (Capista) , Andrés, Áurea Carolina e Roberto (Orelha)

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Sinopse

Publicado pela primeira vez em 1971, Regras para radicais, do estadunidense Saul Alinsky, foi escrito em meio a efervescências políticas como a Guerra do Vietnã e a luta pelos direitos civis. A obra, que desde então virou referência na formação de ativistas, apresenta os princípios teóricos e políticos do movimento de organização das comunidades estadunidenses, em especial as urbanas. Como um guia político, Regras para radicais traz ideias e orientações para mudanças sociais a partir de construções coletivas, além de abordar os princípios organizativos e de formação de lideranças populares.

Na apresentação, Alessandra Orofino reflete sobre as mudanças da organização política daqueles anos para os dias atuais: “Sua crença era num tipo de organização comunitária que em muito difere do ativismo narcísico dos tempos atuais – aquele baseado em perfis mais do que em pessoas, e até na produtização da atividade política, que vira marca a ser apropriada, vendida ou alugada. As lideranças comunitárias defendidas por Alinsky não eram superestrelas, e sim organizadores, pessoas capazes de ajudar uma comunidade a encontrar a si mesma, a identificar seus interesses e recursos e se mover em uníssono em prol de um objetivo comum”.

Regras para radicais chega ao Brasil pela primeira vez e em meio a disputas jamais imaginadas por Alinsky, como a concentração de poder das big techs, a ascensão da extrema direita no mundo e novos debates sobre identidade e interseccionalidade. Para Áurea Carolina e Roberto Andrés, que assinam a orelha da obra, as táticas propostas pelo autor permanecem atuais: “Elas foram pensadas para que o lado mais frágil da sociedade seja capaz de vencer disputas contra aqueles com muito poder”.

Trechos

“Nós começamos com o sistema porque não há outro lugar para começar, a não ser a insanidade política. É sumamente importante que nós, os que queremos a mudança revolucionária, entendamos que revolução tem de ser precedida de reforma. Supor que uma revolução política possa sobreviver sem a base de apoio de uma reforma popular é pedir o impossível em termos de política.”

A vida parece carecer de sentido ou razão, ou mesmo da sombra de alguma ordem, a não ser que nos aproximemos dela com a chave dos inversos. Vendo tudo em sua dualidade, começamos a ter uma leve noção da direção a seguir e do que se trata. É nessas contradições e suas incessantes tensões interativas que começa a criatividade. Conforme começamos a aceitar o conceito de contradições, vemos cada problema ou questão em seu sentido total, inter-relacionado.”

Confrontado com a decadência materialista do status quo, ninguém deveria se surpreender ao descobrir que todos os movimentos revolucionários são gerados, em primeira linha, por valores espirituais e considerações de justiça, igualdade, paz e irmandade. A história é um retransmissor de revoluções; a tocha do idealismo é carregada pelo grupo revolucionário até esse grupo se converter em establishment, e então, discretamente, a tocha é posta de lado à espera de que um novo grupo revolucionário a pegue para a etapa seguinte da corrida. Dessa maneira, o ciclo revolucionário prossegue.”

O poder é a razão de ser das organizações. Quando pessoas concordam com certas ideias religiosas e querem poder para propagar sua fé, elas se organizam e chamam isso de igreja. Quando pessoas concordam com certas ideias políticas e querem poder para colocá-las em prática, elas se organizam e chamam isso de partido político. A mesma razão se aplica a tudo. Poder e organização são uma coisa só.

Metadado adicionado por Boitempo Editorial em 16/08/2024

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Metadados completos:

  • 9786557173848
  • Livro Impresso
  • Regras para radicais
  • Guia prático para a luta social
  • 1 ª edição
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  • Alinsky, Saul (Autor) - Saul Alinsky nasceu em Chicago em 1909 e foi educado primeiro nas ruas e depois na universidade daquela cidade. O trabalho de graduação em criminologia pela Universidade de Chicago o levou a conhecer a gangue de Capone e, mais tarde, a penitenciária Estadual Joliet, onde estudou a vida na prisão. Seu trabalho de organização dos pobres para lutar por seus direitos como cidadãos foi reconhecido internacionalmente. No fim da década de 1930, ele organizou a área de Back of the Yards em Chicago. Mais tarde, por meio da Fundação Áreas Industriais, que ele inaugurou em 1940, Alinsky e sua equipe ajudaram a organizar comunidades não só em Chicago, mas em todo o país, do gueto negro de Rochester (Nova York), aos bairros mexicano-estadunidenses da Califórnia. Os esforços iniciais de organização de Alinsky o levaram a ser preso de tempos em tempos, e foi nessas ocasiões que ele escreveu grande parte de seu primeiro livro sobre organização comunitária, Reveille for Radicals.; Schneider, Nélio (Tradutor) , Orofino, Alessandra (Prefácio) , Rodrigues, Mateus (Capista) , Andrés, Áurea Carolina e Roberto (Orelha)
  • regras, radicais, meios e fins, comunicação, tatica, gênese, caminho
  • Humanidades
  • 320.53
  • Ciência Política / Geral (POL000000)
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  • 2024
  • 16/09/2024
  • Português
  • Brasil
  • acima de 12 anos
  • Livre para todos os públicos
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  • 14 x 21 x 3 cm
  • 0.274 kg
  • Brochura
  • 240 páginas
  • R$ 65,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786557173848
  • 9786557173848
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Metadados adicionados: 16/08/2024
Última alteração: 16/09/2024

Sumário

APRESENTAÇÃO.13
PRÓLO GO.17
O PROPÓ SITO.31
SOBRE MEIOS E FINS.55
UMA PALAVRA SOBRE PALAVRAS.81
A EDUCAÇÃO DE UM ORGANIZADOR.97
COMUNICAÇÃO.1 17
PARA COMEÇAR.135
TÁTICAS.163
A GÊNESE DA PROCURAÇÃO TÁTICA.2 03
O CAMINHO A SEGUIR.223



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