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Livro Impresso

A jabota poliglota



indigena, linguagem, diversidade ecologica, bichos, florestas, amazonia, natureza, terra, urucum, crajiru


Sinopse

Há um conto indígena sobre uma jabota que se safa de muitos desafios na floresta graças a suas habilidades linguísticas: afinal, há maneira melhor de escapar de se tornar almoço de um jacaré do que negociando em jacarês? Ou enfrentar uma onça-pintada arriscando um oncês básico? Com o humor característico do artista visual Denilson Baniwa, que faz sua estreia como autor de livros para as infâncias, A jabota poliglota, que conta com ilustrações da artista Sophia Pinheiro, aproxima a diversidade ecológica da diversidade linguística, oferecendo uma reflexão sobre o mundo em que vivemos e sobre o que o mais fraco pode fazer diante do mais forte.

A edição tem texto em português e nheengatu, que é uma língua criada para unificar diferentes falas da região amazônica. Segundo Altaci Rubim Kokama, que assina texto de apoio a fim da obra, estima-se que 250 línguas sejam faladas no país: “Aproximadamente 160 delas são indígenas. Precisamos estar atentos, pois são línguas que correm risco de adormecer”.

A história da jabota começou em 2020, durante o confinamento de Denilson Baniwa por causa da pandemia de covid-19. Na viagem que fez para Manaus, a fim de ficar próximo da família, Denilson rememorou histórias contadas por indígenas mais velhos. “Eu queria que meu texto instigasse todos e a todas a pensar que o português falado no Brasil não seria o mesmo sem a inclusão do vocabulário indígena em sua estrutura”, conta o autor. As ilustrações de Sophia Pinheiro, por sua vez, são criadas a partir de elementos da natureza, como terra, urucum e crajiru.

Metadado adicionado por Boitempo Editorial em 31/07/2024

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Metadados adicionados: 31/07/2024
Última alteração: 10/09/2024

Autores e Biografia

Baniwa, Denilson (Autor) - Denilson Baniwa é natural de Barcelos, Amazonas. É do povo Baniwa. Artista visual, comunicador e ativista pelos direitos indígenas, atualmente vive em Niterói, Rio de Janeiro, onde com amigos, fundou a rádio Yandê, importante meio de comunicação indígena. Enquanto artista, preocupa-se com o reconhecimento dos povos originários na história do Brasil e busca difundir informações sobre a cultura e a presença indígenas. Expôs na Bienal de São Paulo (2023) e foi curador do pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza (2024).; Pinheiro, Sophia (Ilustrador) - Sophia Pinheiro nasceu em Goiânia, Goiás. É artista visual, cineasta, educadora popular e pesquisadora. Não é pessoa indígena, mas há mais de dez anos está envolvida na militância indígena e na formação audiovisual e política de diversos povos, sobretudo de mulheres indígenas. Participou de exposições, ilustrou livros e codirigiu filmes com parceiras indígenas e não indígenas. É uma das coordenadoras da Katahirine - Rede Audiovisual das Mulheres Indígenas.

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