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Livro Impresso

História da gramática no Brasil
séculos XVI a XIX



História, Linguística, gramática, estudo, pesquisa, gênero textual, Ricardo Cavaliere, Educação, séculos XVI a XIX, produção gramatical brasileira, língua portuguesa


Sinopse

A origem da gramática está no interesse de compreensão e interpretação do texto, seja o texto poético, o texto religioso ou o texto político. Foi essa motivação, por exemplo, que levou os gramáticos gregos a desenvolverem a arte de gramática ou technē grammatikē que daria conta dos textos de Homero e possibilitaria seu melhor entendimento. Assim evoluiu a gramática até nossos dias, ampliando seus domínios e objetivos, mas sempre de alguma forma vinculada à análise do texto como uma forma de entender o mundo. Em sua história, a gramática acompanha os rumos da sociedade, ajusta-se a suas mudanças e a seus novos valores. Este livro trata do papel da gramática na construção da sociedade brasileira a partir do século XVI, como fruto da atividade missionária dos jesuítas, até o final do século XIX, quando expressa o esplendor do cientificismo na seara dos estudos linguísticos. Seu propósito, pois, resume-se a contribuir para melhor entendermos como a sociedade brasileira abriu as sendas de seu caminho mediante análise das obras que cuidaram da língua falada por seu povo.

Metadado adicionado por Editora Vozes em 23/02/2023

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Metadados adicionados: 23/02/2023
Última alteração: 23/10/2024
Última alteração de preço: 23/10/2024

Autores e Biografia

Cavaliere, Ricardo (Autor)

Sumário

Sumário
Introdução, 11
1 Conjuntura linguística do Brasil Colônia, 17
1.1 As línguas europeias, 20
1.2 A língua geral como língua veicular, 23
1.3 As línguas africanas, 28
1.4 Contato linguístico no ambiente social da Colônia, 33
2 Produção linguística no período embrionário, 36
2.1 O humanismo jesuítico nos tempos da Ratio Studiorum, 36
2.2 Herança educacional da Companhia de Jesus no Brasil, 40
2.3 A gramatização de línguas como instrumento da evangelização, 45
2.4 Panorama educacional dos Seiscentos, 50
2.5 A reforma pombalina no contexto da educação brasileira, 52
2.6 Vocabulários e gramáticas: a produção linguística, 55
2.6.1 Os textos lexicográficos, 55
2.6.2 Duas palavras sobre os catecismos, 60
2.6.3 As artes de gramática e seu papel precursor na descrição de
línguas indígenas, 63
2.6.4 Principais autores e obras, 69
3 Conjuntura educacional dos Oitocentos, 119
3.1 Os anos joaninos, 119
3.2 Crise institucional e produção linguística, 125
3.3 O clima conturbado do Primeiro Império, 129
3.4 Educação e formação linguística, 132
3.5 Esplendor e prestígio do Colégio Pedro II, 140
3.6 Desenvolvimento do ensino privado, 146
3.7 Ação estatal na reforma da educação linguística, 151
3.8 O incipiente ensino superior dos Oitocentos, 155
4 O ideário linguístico da gramática racionalista, 160
4.1 Fundamentos doutrinários, 160
4.2 A linguística racionalista aporta o Brasil, 168
4.3 Fontes doutrinárias da gramática racionalista no Brasil, 181
4.3.1 Étienne de Condillac (1714-1780), 181
4.3.2 Charles Pinot Duclos (1704-1772), Antônio Pereira de
Figueiredo (1725-1797) e Jerônimo Soares Barbosa (1737-1816), 183
4.3.3 François Noël (1755-1841) e Charles-Pierre Chapsal (1788-
1858), 185
4.4 Definição de gramática no período racionalista, 188
4.5 Produção bibliográfica do período racionalista, 190
4.6 Crescimento dos estudos provinciais, 217
5 Autores e obras representativos do período racionalista, 225
5.1 Antônio de Morais Silva (1757?-1824), 225
5.2 Inácio Felizardo Fortes (?-1858), 236
5.3 Frei Caneca (1779-1825), 243
5.4 Antônio da Costa Duarte (?-?), 254
5.5 Filipe Benício Conduru (1818-1878), 266
5.6 Salvador Henrique de Albuquerque (1813-1880), 275
5.7 Antônio Álvares Pereira Coruja (1806-1889), 278
5.8 Francisco Sotero dos Reis (1800-1871), 287
5.9 Duas palavras sobre a obra gramatical de Sotero dos Reis, 292
5.10 Antônio Estêvão da Costa e Cunha (1839-1912), 296
5.11 Brício Cardoso (1844-1924), 304
5.12 José de Noronha Massa (1822-1890), 311
5.13 Augusto Freire da Silva (1836-1917), 314
5.14 José Alexandre Passos (1808-1878), 323
5.15 Charles Grivet (1815-1876), 327
5.16 Ernesto Carneiro Ribeiro (1839-1920), 333
6 Vulgarização do livro como fonte de saber, 351
6.1 Os projetos de vulgarização da ciência, 357
7 Primeiras linhas sobre o português do Brasil, 361
7.1 A obra de José Jorge Paranhos da Silva (1839-1895), 361
7.2 A questão do dialeto brasileiro, 368
7.3 As questões da partícula se e da colocação pronominal, 375
7.4 A letra libertária de José de Alencar, 381
7.5 Os brasileirismos nas gramáticas, 387
7.6 A contribuição de Batista Caetano, 390
8 A onda purista aponta no horizonte, 395
9 Gramáticas da puerícia: produção linguística para a infância, 407
10 Uma nova ordem paradigmática: a gramática científica, 419
10.1 Fundamentos doutrinários: evolucionismo e historicismo, 419
10.2 Entre linguistas e filólogos, 424
10.3 O esplendor do cientificismo no cenário intelectual brasileiro, 434
10.4 Modernidade, progresso e bem-estar, 438
10.5 A gramática científica e seus parâmetros, 443
10.6 O passo decisivo de Júlio Ribeiro, 446
10.7 Crônica histórica da gramática científica pela pena de Maximino
Maciel, 459
10.8 Um novo conceito de gramática, 466
10.9 O perfil finalístico da gramática científica, 467
10.10 O necessário tom normativo, 471
10.11 A sinopse gramatical, 475
11 Fontes doutrinárias da gramática científica brasileira, 479
11.1 Fontes inglesas, 484
11.2 A glotologia alemã, 487
11.3 A influência francesa, 495
11.4 Outros nomes de grande relevo, 506
12 Produção filológico-gramatical do fim de século, 509
12.1 Publicações difusoras do cientificismo, 509
12.2 Autores representativos da gramática científica, 511
12.2.1 Hemetério José dos Santos (1853?-1939), 512
12.2.2 Júlio Ribeiro (1845-1990), 524
12.2.3 Alfredo Gomes (1859-1924), 539
12.2.4 Manuel Pacheco da Silva Júnior (1842-1899), 544
12.2.5 Fausto Barreto (1852-1915), 552
12.2.6 João Ribeiro (1860-1934), 555
12.2.7 José Ventura Bôscoli (1855-1919), 566
12.2.8 Maximino Maciel (1865-1923), 573
Referências, 581
Índice onomástico, 643



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