O desaparecimento dos rituais
uma topologia do presente

Saudosismo, Jogo de vida e morte, Narcisismo coletivo, Símbolos, Self, Sociedade da produção, Repetição, Do mito ao dataísmo, Guerra de drones, Byung-Chul Han, Autenticidade, Império dos signos, Ritos e cerimônias, Sensação de vazio, Estetização, Religião, Medo da morte, Emocionalização, Individualismo, Trabalho, Topologia, Percepção simbólica, Silêncio, Rituais, Sedução, Descanso contemplativo, Pornô

Sinopse

Rituais podem ser definidos como técnicas simbólicas de encasamento. Transformam o estar-no-mundo em um estar-em-casa. Fazem do mundo um local confiável. São no tempo o que uma habitação é no espaço. Fazem o tempo se tornar habitável. Sim, fazem-no viável como uma casa. Ordenam o tempo, mobiliam-no. Os rituais não assinalam, no presente ensaio, um local saudosismo. Servem, ao contrário, como contraponto perante o qual nosso presente se delineia de modo mais nítido. É sempre nostalgia que se esboçará uma genealogia do desaparecimento que, não obstante, não será interpretada como história da emancipação. Ao decorrer disso, serão delineadas patologias do presente, sobretudo a erosão da comunidade. Reflete-se, desse modo, a respeito de outras formas de vida que seriam capazes de libertar a sociedade de seu narcisismo coletivo. (Trecho da obra)

Metadado adicionado por Editora Vozes em 21/11/2022

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