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O uso paulino da expressão "de jeito nenhum" em Gálatas
Estudo comparativo, retórico e intertextual



deuterocanônica, Cristianismo, carta aos Gálatas, uso paulino da expressão de jeito nenhum, A diatribe, Sagradas Escrituras, retórica antiga, Epístolas de Paulo, linguagem, análise do discurso, Novo Testamento, literatura grega antiga


Sinopse

Com o objetivo de ter uma maior clareza acerca do uso paulino da expressão μὴ γένοιτο (de jeito nenhum!) na carta aos Gálatas, no que tange a seu uso linguístico, a obra O uso paulino da expressão μὴ γένοιτο em Gálatas – Estudo comparativo, retórico e intertextual apresenta uma investigação a partir da comparação com o uso da expressão na literatura grega, seja aquela bíblica (AT e NT), inclusive na deuterocanônica, seja aquela extrabíblica, a partir de textos da literatura religiosa e da literatura não religiosa, como a literatura grega antiga, e da literatura extrabíblica do período entre os dois testamentos. Paulo tem em mira a defesa da “Verdade do Evangelho” (Gl 2,5.14). Para tanto é que ele utiliza os recursos da Retórica. Ele sabe que, diante de seus interlocutores, é preciso argumentar bem, sem deixar margem a possíveis conclusões falsas. Estudiosos têm buscado uma resposta para o uso que Paulo faz de μὴ γένοιτο em Epíteto (50-135 d.C.). Esta obra nos mostra que a resposta pode ser encontrada nos “oradores gregos”, muito antes de Paulo e de Epíteto. Não temos dúvidas, este texto vem preencher uma lacuna nesta área, uma vez que não temos produção a respeito do uso da expressão μὴ γένοιτο, e a que existe restringe-se ao seu uso na diatribe.

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Metadados adicionados: 23/01/2025
Última alteração: 23/01/2025

Autores e Biografia

Miguel, Marcelo Ferreira (Autor) - Marcelo Ferreira Miguel: casado com Sâmara, pai do Heitor. Graduou-se em Ciências Econômicas pela UFF (2004) e em Teologia pelo S.T. Batista do Sul (2012). Obteve seu mestrado em Teologia Bíblica (2019) pela PUC-Rio, sob orientação do Prof.-Dr. Pe. Waldecir Gonzaga.

Sumário

Sumário
Prefácio, 11
Introdução, 17
Objeto da pesquisa, propósito e metodologia, 20
A κοινή διάλεκτος, 22
O verbo γίνομαι, 27
O optativo, 29
A expressão μὴ γένοιτο, 30
A diatribe, 31
Capítulo 1 | Carta aos Gálatas, 3
1.1. Autoria, 34
1.2. Destinatários, 37
1.2.1. Teoria da Galácia do Norte, 38
1.2.2. Teoria da Galácia do Sul, 41
1.3. Datação relativa e local de redação, 44
1.4. Os rivais de Paulo, 47
1.5. Gênero literário e estrutura de Gálatas, 50
1.5.1. Estrutura retórica grega/epistolografia greco-latina, 54
1.5.2. Estrutura temático-literária, 64
1.5.3. Estrutura retórica semítica, 66
Capítulo 2 | uso de μὴ γένοιτο na literatura grega antiga, 7
2.1. O uso de μὴ γένοιτο no historiógrafo Heródoto, 70
2.2. O uso de μὴ γένοιτο na tragédia grega, 72
2.2.1. Ésquilo, Sete contra Tebas v.1-9, 73
2.2.2. Eurípides, Íon 725-734, 74
2.2.3. Eurípides, Heráclidas 714, 75
2.3. O uso de μὴ γένοιτο na comédia grega, 75
2.3.1. Aristófanes, Lisístrata v. 146-148, 76
2.3.2. Aristófanes, Tesmoforiantes v. 714, 76
2.4. O uso de μὴ γένοιτο no geógrafo Pausânias, 77
2.5. O uso de μὴ γένοιτο na prosa filosófica, 78
2.5.1. Platão, Górgias 458c, 78
2.5.2. Platão, República 10.616a, 79
2.6. O uso de μὴ γένοιτο no mitógrafo Pseudo-Apolodoro, 79
2.7. O uso de μὴ γένοιτο nos logógrafos gregos, 80
2.7.1. Demóstenes, Sobre a liberdade dos Ródios 15.21, 81
2.7.2. Demóstenes, Contra Afóbo I 27.67, 82
2.7.3. Demóstenes, Contra Afóbo II 28.21, 82
2.7.4. Demóstenes, Para Fórmio 36.49, 83
2.7.5. Demóstenes, Sobre a falsa embaixada 19.160, 83
2.7.6. Demóstenes, Contra Beócio 40.56, 84
2.7.7. Demóstenes, Contra Aristogiton A 25.30, 84
2.7.8. Demóstenes, Contra Aristogiton A 25.32, 84
2.7.9. Dinarco, Contra Demóstenes 1.66, 85
2.7.10. Iseu, Filoctemon 6.7, 86
2.7.11. Lísias, Sobre a propriedade de Aristófanes 19.38, 86
Capítulo 3 | uso de μὴ γένοιτο na literatura extrabíblica entre os dois Testa#mentos,
3.1. O uso de μὴ γένοιτο nos pseudepígrafos do AT, 88
3.1.1. Testamento de Jó 38.1, 88
3.1.2. Carta de Aristeas 1.238, 89
3.1.3. José e Asenet 25.7-8, 90
3.2. O uso de μὴ γένοιτο em Fílon de Alexandria, 91
3.2.1. Fílon, O Pior ataca o Melhor 1.133, 91
3.2.2. Fílon, O Pior ataca o Melhor 1.33, 92
3.2.3. Fílon, Sobre a confusão das línguas 1.116, 93
3.2.4. Fílon, Sobre a mudança dos nomes 1.73, 94
3.2.5. Fílon, Sobre as leis especiais 4.136, 94
3.2.6. Fílon, Sobre as leis especiais 1.211, 95
3.2.7. Fílon, Sobre a migração de Abraão 1.224, 96
3.2.8. Fílon, Sobre Abraão 1.215, 97
3.2.9. Fílon, Sobre Abraão 1.249, 97
3.2.10. Fílon, Sobre Josefo 1.175, 98
3.3. O uso de μὴ γένοιτο em Flávio Josefo, 99
3.3.1. Josefo, Antiguidades judaicas 19.47, 99
3.3.2. Josefo, Guerra dos Judeus 1.168, 100
3.3.3. Josefo, Guerra dos Judeus 1.399, 100
3.3.4. Josefo, Guerra dos Judeus 1.611, 101
3.3.5. Josefo, Guerra dos Judeus 3.90, 101
3.4. O uso de μὴ γένοιτο no biógrafo Plutarco, 102
3.4.1. Plutarco, Licurgo 20.6, 102
3.4.2. Plutarco, Pirro 27.5, 103
3.5. O uso de μὴ γένοιτο no sátiro Luciano de Samósata, 103
3.5.1. Luciano, Contemplantes 12, 104
3.5.2. Luciano, De Mercede conductis 14, 104
3.5.3. Luciano, Pseudologista 23, 105
3.5.4. Luciano, Abdicatus 32, 105
3.5.5. Luciano, Saturnalia 2.18, 106
3.5.6. Luciano, Diálogo dos deuses 1.2, 106
3.6. O uso de μὴ γένοιτο na Epístola de Barnabé, 106
3.7. O uso de μὴ γένοιτο em Epíteto, 107
3.7.1. Epíteto, Discursos, 1.10.7-13, 108
3.7.2. Epíteto, Discursos 1.10-13, 108
3.7.3. Epíteto, Discursos, 1.5.6-10, 109
3.7.4. Epíteto, Discursos, 1.12.10-11, 110
3.7.5. Epíteto, Discursos, 1,19.7-9, 110
3.7.6. Epíteto, Discursos, 1.26.5-7, 111
3.7.7. Epíteto, Discursos, 1.29.9, 111
3.7.8. Epíteto, Discursos, 2.8.1-2, 112
3.7.9. Epíteto, Discursos, 3.7.4, 112
3.7.10. Epíteto, Discursos, 3.17.1-4, 113
Capítulo 4 | uso de μὴ γένοιτο nas Sagradas Escrituras, 1
4.1. O uso de μὴ γένοιτο na Septuaginta, 114
4.1.1. Gn 44,7.17, 115
4.1.2. Js 22,29, 116
4.1.3. Js 24,16, 118
4.1.4. 1Rs 21,3, 118
4.1.5. 1Mc 9,10, 119
4.1.6. 1Mc 13,5, 120
4.2. O uso de μή γένοιτο no Novo Testamento, 120
4.2.1. 1Cor 6,15, 121
4.2.2. Rm 3,4.6.31, 123
4.2.3. Rm 6,2.15, 127
4.2.4. Rm 7,7.13, 129
4.2.5. Rm 9,14, 131
4.2.6. Rm 11,1.11, 132
4.2.7. Lc 20,16, 135
Capítulo 5 | uso de μὴ γένοιτο em Gálatas, 13
5.1. O uso de μὴ γένοιτο em Gl 2,17, 137
5.1.1. Texto e contexto de Gl 2,17, 137
5.1.2. Tradução de Gl 2,15-21, 139
5.1.3. Análise Semântica de Gl 2,15-21, 140
5.1.4. Síntese Teológica e o uso de μὴ γένοιτο em Gl 2,17, 146
5.2. O uso de μὴ γένοιτο em Gl 3,21, 149
5.2.1. Texto e contexto de Gl 3,21, 149
5.2.2. Tradução de Gl 3,19-22, 150
5.2.3. Análise Semântica de Gl 3,19-22, 151
5.2.4. Síntese Teológica e o uso de μὴ γένοιτο em Gl 3,21, 152
5.3. O uso de μὴ γένοιτο em Gl 6,14, 154
5.3.1. Texto e contexto de Gl 6,14, 154
5.3.2. Tradução de Gl 6,11-16, 154
5.3.3. Análise Semântica de Gl 6,11-16, 155
5.3.4. Síntese Teológica e o sentido de μὴ γένοιτο em Gl 6,14, 156
Conclusões, 159
Posfácio, 165
Referências bibliográficas, 167



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