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Livro Impresso

Não me entrego, não!



memória


Sinopse

Escrito por Flávio Marinho, o livro Não me entrego, não! traz o texto da peça que celebra os 91 anos de vida e mais de 70 anos de carreira de Othon Bastos. Um dos maiores atores brasileiros, Othon atuou em grandes clássicos do teatro, do cinema e da televisão, marcando gerações de espectadores e tornando-se uma referência na cultura do país.
Através dos relatos de Othon Bastos, somos transportados para os bastidores de produções como Deus e o Diabo na Terra do Sol, filme de Glauber Rocha, e Um grito parado no ar, peça de Gianfrancesco Guarnieri. Em cena, também está uma Memória corporificada, que dialoga com o artista e completa lacunas. Com uma ampla gama de referências, o texto propõe reflexões sobre a sua rica trajetória, abordando aspectos do trabalho, amor, teatro, cinema e política.
Não me entrego, não! é uma jornada divertida e emocionante por alguns dos momentos mais importantes das artes brasileiras, através de um de seus protagonistas. Desde 2024, Othon Bastos interpreta o texto no teatro e revive sua própria história em um monólogo de fôlego, onde já foi assistido por dezenas de milhares de espectadores.

Trechos

“OTHON:
Artista, o teu nome já nasce na lista dos que vão sangrar de paixão e dor. É marca, é sina, não tem remissão. Vai cumprir missão até se esvair com o teu sinal da cruz, tua dor de raiz. Criar é mais importante que ser feliz.”

“OTHON:
[imitando Glauber Rocha] “Othon, vem comigo, preciso de você para fazer meu filme.” Expliquei a ele que não podia, que tava ensaiando uma peça. “Eu compro o teu passe!” Como assim? E fomos pro teatro. Não é que ele convenceu a produção de me ceder para o filme por 2 semanas por cem mil cruzeiros? [para Memória] Memória, quanto vale cem mil cruzeiros hoje em dia?
MEMÓRIA:
36 reais e 45 centavos.

OTHON:
E lá fui eu pro fim do mundo fazer Deus e o Diabo na terra do sol por R$ 36,45.”

Metadado adicionado por Editora Cobogó em 19/02/2025

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Metadados adicionados: 19/02/2025
Última alteração: 19/02/2025

Autores e Biografia

Marinho, Flávio (Autor) - Flavio Marinho é escritor, dramaturgo, tradutor e diretor com mais de 90 espetáculos no currículo — entre peças, musicais e shows. Escreveu peças como Judy: O arco-íris é aqui — pela qual recebeu prêmios como o APTR de Melhor Autor e o É Sobre Musicais de Melhor Texto e Melhor Espetáculo —, Cauby! Cauby! Uma lembrança! e Se eu fosse você — O musical, entre outros. Também para o teatro traduziu peças como O manifesto, de Brian Clark, Na sauna, de Nell Dunn e A rosa tatuada, de Tennessee Williams. Tem inúmeros livros publicados, dentre eles Abalou Bangu (2003) , Cauby! Cauby! (2007), A vingança do espelho - A história de Zezé Macedo (2012) e Judy: O arco-íris é aqui (2022). Foi redator e colaborador em programas de TV como Escolinha do Professor Raimundo e Zorra Total e escreveu roteiros de shows como Roberto Carlos Especial 94. Durante 14 anos, atuou como crítico teatral em veículos de imprensa como O Globo, Jornal do Brasil, Última Hora, Tribuna da Imprensa, Vogue e Elle, entre outros. Por Não me entrego, não! Marinho recebeu o troféu de Melhor Autor no prêmio FITA de teatro em 2024.; Bastos, Othon (Autor) - Othon Bastos é um dos mais importantes atores brasileiros. Nascido em 1933, em Tucano, na Bahia, atuou em clássicos do cinema, como Sol sobre a lama, de Alex Viany, O pagador de promessas, de Anselmo Duarte, Deus e o Diabo na terra do sol e O dragão da maldade contra o santo guerreiro, ambos de Glauber Rocha, Capitu, de Paulo César Saraceni, Os deuses e os mortos, de Ruy Guerra, São Bernardo, de Leon Hirszman, Bicho de sete cabeças, de Laís Bodanzky, Central do Brasil, de Walter Salles Jr. e O paciente, de Sérgio Rezende. Com formação teatral, iniciou sua carreira no Teatro Duse, de Paschoal Carlos Magno, estudou teatro na Weber Douglas School, em Londres, e participou da escola de teatro da Universidade Federal da Bahia. Fez os quatro mais importantes espetáculos dirigidos por José Celso Martinez Correa — Os pequenos burgueses, de Máximo Gorki, O rei da vela, de Oswald de Andrade, e duas de Bertolt Brecht, Galileu Galilei e Na selva das cidades —, e durante 15 anos esteve à frente da Othon Bastos Produções Artísticas, companhia fundada por ele e por sua mulher, Marta Overbeck, produzindo espetáculos como Castro Alves pede passagem, Um grito parado no ar, Caminho de volta, Ponto de partida, Murro em ponta de faca e Dueto para um só. Na televisão, participou de oitenta telenovelas. É uma grande referência na história da cultura brasileira.

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