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Livro Impresso

Selvagem



Teatro, dramaturgia, peça, dramaturgias


Sinopse

Selvagem explora a experiência da infância para aqueles que não se encaixam em padrões de gênero. A partir de sua vivência pessoal, que adquire dimensão coletiva, o dramaturgo, ator e diretor Felipe Haiut conduz o leitor por seu processo artístico de reconciliação com a própria infância e com os pais.

Ao atravessar as dores e as delícias de ser uma "criança viada" que cresceu com as músicas, novelas e programas de auditório dos anos 1990, a narrativa aborda questões delicadas com grande leveza e humor. O resultado é um convite à reflexão sobre a importância da empatia e de que as pessoas possam ser compreendidas e amadas por quem realmente são, em sua natureza selvagem.


Trechos
“Não foi fácil ser uma criança viada nos anos 90. Até hoje, não é fácil ser uma criança viada.
A gente é chamado de viado, sem fazer a menor ideia do que isso significa.

O que é ser viado aos 4 anos?

Eu vivia num limbo. De um lado os meninos me diziam que eu não era homem. De outro, os adultos me diziam que eu precisava ser homem.

Mas o que é ser homem então?”.

“Eu ouvi muito que eu não gostava de mulher.
Essa frase é um clássico. Mas eu nunca consegui entender direito.
Logo eu, eu pensava.
Tudo que eu mais queria era estar perto das meninas, mas a Dra. Maria José não deixava.
Como que eu não gostava de mulher?”

Metadado adicionado por Editora Cobogó em 04/10/2024

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Metadados adicionados: 04/10/2024
Última alteração: 23/10/2024

Autores e Biografia

Haiut, Felipe (Autor) - Felipe Haiut nasceu em 1987, em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Ator, diretor criativo e dramaturgo, formou-se em Cinema pela PUC-Rio. É idealizador da Conexão do Bem, um movimento cultural que leva arte aos hospitais públicos do Rio de Janeiro. Ao longo de sua trajetória trabalhou em diversas produções audiovisuais, como a novela Bom Sucesso (2019-2020), a série Impuros (2022-2023), e filmes como Aumenta que é Rock’n Roll (2024), Malu (2024), Minha mãe é uma peça (2016), entre outros. Assinou o roteiro e produziu o filme A Cozinha, no Globoplay, que participou de festivais de cinema no Rio, São Paulo e Uruguai. É também autor de A garagem, dramaturgia publicada pela editora Cobogó em 2018. Felipe é idealizador do Manada, um núcleo criativo para artistas queer, trans e a comunidade LGBTQIAPN+, inspirado em Selvagem, que busca criar memória coletiva e oferecer um espaço seguro para experimentação artística.

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