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Livro Impresso

A construção de um Estado para o século XXI



gestão pública, política pública, federal, estado, brasil, estado brasileiro, ciência política


Sinopse

A partir da experiência prática e acadêmica na gestão pública do economista Francisco Gaetani e das pesquisas e análises sobre políticas públicas do cientista político Miguel Lago, A construção de um Estado para o século XXI examina a administração pública federal de maneira tão provocadora quanto propositiva.

O livro é destinado a todas as pessoas que desejam compreender o funcionamento das instituições públicas brasileiras. Na primeira das três partes, os autores desconstroem mitos e falácias a respeito do Estado brasileiro, colocando em xeque o senso comum sobre seu funcionamento e o papel dos servidores públicos e da estrutura governamental. Em seguida se dedicam a decifrar grandes problemas do Estado brasileiro – que envolvem sua construção histórica, a inefetividade das políticas públicas e a ampliação da atividade de controle. Por fim, na terceira parte, os autores compartilham ideias e proposições para a construção do Estado do século XXI.

Não existe democracia forte sem um Estado, um governo e uma administração pública fortes, legítimas e responsivas. Em A construção de um Estado para o século XXI, parceria entre a Editora Cobogó e o Instituto República, Miguel Lago e Francisco Gaetani trazem importantes debates, propostas e soluções para esse esforço coletivo. É um chamado à ação dos agentes públicos, para um compromisso de (re)construção do Estado – que precisa contar com o apoio de todos os envolvidos na administração pública, assim como com a sociedade civil como um todo.


Trechos:

“Governos são por definição transitórios. Por isso, é importante a construção de um Estado capaz de funcionar independentemente do governo do dia, respeitadas suas diretrizes e orientações, em termos de conteúdo de políticas públicas e atendimento de prioridades.”

“Um novo governo é uma nova oportunidade de reconciliação nacional. Não é possível um país ser governado por meio de práticas de bullying político, institucional e moral. O medo apagou o Brasil do mundo. O retorno aguardado pela comunidade internacional será lento, penoso e conflitivo. Mas será na direção de um futuro melhor e mais justo. Reformar o Estado serve para isso. E para que isso ocorra, muitos conflitos precisarão ser explicitados, enfrentados, processados e superados.”

“Para democratizar efetivamente as políticas públicas e manter sua qualidade técnica, são necessárias duas coisas: ter uma burocracia comprometida com a democracia e políticas públicas porosas à demanda popular. Estabelecer canais de participação e o compartilhamento do poder de decisão entre tecnocratas e cidadãos é fundamental para assegurar que as políticas sobrevivam ao ciclo eleitoral.”

Metadado adicionado por Editora Cobogó em 17/11/2022

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Metadados adicionados: 17/11/2022
Última alteração: 29/02/2024
Última alteração de preço: 29/02/2024

Autores e Biografia

Gaetani, Francisco (Autor) , Lago, MIguel (Autor)

Sumário

Sobre os autores

Francisco Gaetani é doutor em Administração Pública pelo Departamento de Governo da London School of Economics and Political Science (LSE) e Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Atualmente, é coordenador do Mestrado Profissionalizante em Administração Pública da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE/FGV), presidente do Conselho de Administração do Instituto Republica.org, fellow do Instituto Arapyaú e do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), consultor e conferencista, além de professor permanente do Instituto Rio Branco e da ENAP. Gaetani trabalhou no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), tendo ocupado, entre outros, os cargos de responsável pela área de governança e de coordenador-geral das ações do PNUD no Brasil. Na administração pública federal, desempenhou cargos de secretário-executivo, secretário-executivo adjunto e secretário nacional de gestão do Ministério do Planejamento. Foi também secretário-executivo no Ministério do Meio Ambiente. Teve passagens pelos Conselhos de Administração do Banco do Brasil, BNDES, FINEP, EPE, Eletronorte, e Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Hoje, integra o Conselho de Sustentabilidade do Banco do Brasil, o Conselho de Administração da Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável e da Maranta.

Miguel Lago é cientista político e estuda a interseção entre tecnologia, democracia e políticas de saúde. Leciona atualmente na School of International and Public Affairs da Universidade de Columbia e na École d’Affaires Publiques de Sciences Po Paris. É diretor-executivo do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) e, antes disso, foi cofundador do Meu Rio e diretor-presidente do NOSSAS, uma organização de tecnologia cívica, referência na América Latina. Escreveu em coautoria os livros Linguagem da Destruição: a crise da democracia brasileira e Do que falamos quando falamos de Populismo, ambos pelo selo Companhia das Letras. Seus artigos já foram publicados em jornais de grande circulação, dentre os quais The New York Times, Le Monde, El País e piauí. Em 2019, Miguel foi nomeado uma das cem pessoas mais influentes em governo digital no mundo pela organização britânica Apolitical.



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