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Livro Impresso

Marina Perez Simão



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Sinopse

Durante a pandemia, em contraponto com o confinamento da quarentena, a artista brasileira Marina Perez Simão começou a pintar mares e horizontes – recriando e dando vida a tudo o que não era possível ver ou ter naquele momento. Um recorte dessa produção artística recente está compilada no livro Marina Perez Simão: são obras em cores vibrantes que, inspiradas nas paisagens do Brasil, levaram Simão a ser convidada a realizar sua primeira exposição individual em Nova York, Tudo É e Não É, na galeria Pace, uma das mais influentes do mundo.

Suas pinturas embaralham dia e noite, céu e terra, olhares e devaneios, desafiando geografias, perspectivas e harmonias do mundo material e transformando confinamento em liberdade, caos em conforto. Como apresenta o crítico turco Osman Can Yerebakan, cada uma dessas telas “traduz as observações de Simão pela janela de seu ateliê paulista em paisagens líquidas”, registrando “seus exercícios com a transformação de restrições físicas do distanciamento obrigatório em um portal rumo a um lugar mais livre.”

O livro, em edição bilingue, conta ainda com um ensaio da curadora norte-americana Diana Campbell, para quem, no momento em que o vírus da Covid-19 exacerbou vírus sociais que há séculos devastam o planeta deixando a realidade ainda mais complicada e sombria, a arte de Marina Perez Simão “nos convida a encontrar outras perspectivas, exercitando a nossa capacidade de fazer perguntas e colocar em prática a nossa capacidade de mudança”.


Sobre a artista

Marina Perez Simão nasceu em 1980 em Vitória (ES) e vive e trabalha em São Paulo. Seu processo de trabalho é baseado fundamentalmente no acúmulo e na justaposição de memórias e imagens. Ao cruzar vivências pessoais com múltiplas referências — vindas de áreas como filosofia, literatura e jornalismo — a artista coleta certas narrativas para as editar por meios pictóricos que não afirmam ponto em qualquer linguagem predefinida, mas antes se desenvolvem conduzidos por uma prática orgânica, que combina densidade temática e delicadeza no trato. A artista parte de técnicas de diferentes mídias, como pintura, colagem e desenho para relacionar paisagens internas e externas, compondo jornadas visuais que passeiam ora pelo desconhecido, abstrato, nebuloso, ora por clareiras, visões e reaparições. Ao passo que suas obras exploram a complexidade do signo, do olhar e da imaginação, não se colocam numa única e determinada via de entendimento, mas seguem fluxos não lineares, abrindo-se a uma constante transformação das impressões. Nos territórios a que nos conduz, temos sempre de lidar com o inapreensível, o instante indizível.

Sobre os autores

Diana Campbell é curadora, formada pela Universidade de Princeton. Trabalha desde 2010 no Sul e no Sudeste da Ásia, principalmente na Índia, em Bangladesh e nas Filipinas. Desde 2013, atua como diretora artística da Samdani Art Foundation (Fundação de Arte Samdani), em Daca, Bangladesh, e como curadora-chefe da Dhaka Art Summit (Cúpula de Arte de Daca). Campbell foi diretora artística do Bellas Artes Projects, nas Filipinas, programa sem fins lucrativos que promove residências e exposições em Manila e em Bataan, e curadora do programa Frieze Projects de Londres, nas edições de 2018 e 2019 da feira de arte. É também presidente do conselho do Mumbai Art Room. Diana Campbell tem escritos publicados pelas revistas Mousse, Frieze e Art in America, pelo MoMA (Museu de Arte Moderna de Nova York), entre outras publicações.

Osman Can Yerebakan é curador e crítico de arte. Nascido na Turquia, é baseado em Nova York. Seus textos foram publicados em veículos como The Economist, Financial Times, New York, T: The New York Times Style Magazine, The Guardian, Artforum, e The Paris Review, entre outros. Organizou exposições no The Clemente Center, La MaMa Galleria, Radiator Gallery, Equity Gallery, AC Institute, Center for Book Arts e Queens Museum.


Trechos:

“O que quer que Simão pinte, a energia entre o familiar e o misterioso anseia por estourar. Ela torna cada pintura assumidamente exuberante, sem se esquivar de gestos grandiosos que ocupam espaços valiosos na tela. São semelhantes a instantes de recordação em um dia idílico, com rajadas explosivas de outros lugares e tempos, mas, ao contrário desses instantes, os gestos permanecem com a densidade da pintura da artista e a insistência de sua mão. (Osman Can Yerebakan)

“Em seu trabalho, Simão busca visualizar as pedras que pulam na superfície da água, expondo o poder de um momento efêmero que persiste em ondulações que se expandem. O trabalho recente da artista tem um sentido de movimento intenso e carregado, principalmente no que diz respeito à captação da luz em camadas ou à visualização de correntes invisíveis de energia e eletricidade. Como um relâmpago, seus lampejos de linhas são imprevisíveis e conectam o céu e a terra de modos inesperados. Podemos quase sentir a força dos ventos solares criando desenhos no céu, bem como nas superfícies de mares astrais ascendentes, que passam flutuando pelas suas pinturas.” (Diana Campbell)

Metadado adicionado por Editora Cobogó em 06/07/2023

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Metadados adicionados: 06/07/2023
Última alteração: 29/02/2024
Última alteração de preço: 29/02/2024

Autores e Biografia

Simão, Marina Perez (Autor) , Campbell, Diana (Autor) , Yerebakan, Osman (Autor)

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