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A arte de estar com a razão - Pocket



Retórica, Estratagema, Estratégia, Filosofia alemã, Debate, Parerga e paralipomena, Dialética erística, Filosofia satírica, Política, Manipulação, 38 estratégias, Dilemas, Manual, Manual de sobrevivência, Manual de defesa


Sinopse

Como atacar e como se proteger numa discussão

Neste tratado de esgrima intelectual, Arthur Schopenhauer (1788-1860) ensina como levar a afirmação do adversário além de sua fronteira natural, exagerando-a, ao mesmo tempo que se deve encolher a própria afirmação ao sentido mais estrito possível; incitar o adversário à cólera; confundir o oponente com duas perguntas de modo que ele não perceba para qual ideia se pretende obter uma resposta, e muito mais.
Escrito por volta de 1830, este livro baseia-se em filósofos da Antiguidade, como Aristóteles e Cícero, para propor 37 artifícios a serem usados numa discussão que podem auxiliar a parecer que se está com a razão sobre qualquer tema.
O filósofo alemão decidiu não terminar a escrita da obra (como explica em Parerga e paralipomena), no entanto, a obra inacabada foi publicada logo após a sua morte. Os editores lhe deram o título de Dialética erística, sendo “erística” uma espécie de argumentação filosófica de origem sofista que busca a vitória no debate independentemente da verdade ou do mérito da questão.
Em tempos em que a mentira e a falsidade se espalham na velocidade das redes sociais, este livro é ainda mais importante por desvendar truques dos quais todos precisamos nos proteger.

Metadado adicionado por L&PM em 30/10/2024

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Metadados adicionados: 30/10/2024
Última alteração: 08/11/2024
Última alteração de preço: 08/11/2024

Autores e Biografia

Schopenhauer, Arthur (Autor) - Arthur Schopenhauer nasceu em Dantzig (Prússia), em 22 de fevereiro de 1788. Filho do comerciante Henrich Floris Schopenhauer e de Johanna Henriette Trosenier, que o encaminharam aos estudos voltados para o comércio. Viajou por diversos países da Europa com a finalidade de aprimorar seus conhecimentos. Após o falecimento de seu pai, provavelmente por suicídio, Arthur iniciou seus estudos humanísticos. Em 1807 matriculou-se no Liceu Weimar. Em 1809 cursou a faculdade de medicina de Gottigen, tendo como professor Schulze, que o aconselhou o estudo de Platão e Kant. Em 1811, na Universidade de Berlim, assistiu cursos ministrados por Schleiermacher e Fichte. Doutrinou-se pela Universidade de Berlim com tese intitulada Quadrupla Raiz do Princípio da Razão Suficiente. Johanna, sua mãe, era escritora. Mulher bem sucedida como romancista, frequentava círculos que Arthur considerava "mundanos", e por isso não recebiam sua aprovação. Johanna criou um salão em Weimar, onde nas poucas visitas que Schopenhauer fez a este local, teve oportunidade de entrar em contato com Goethe. Tornaram-se amigos e Goethe acabou por sugerir que Schopenhauer trabalhasse uma teoria anti-newtoniana. Este estudo possibilitou que, em 1816, realizasse um trabalho intitulado: Sobre a visão e as cores. A relação mãe e filho era instável e conflituosa, levando Schopenhauer a distanciar-se definitivamente de sua mãe em 1814. Ambos desvalorizavam-se mutuamente em público. A mãe, disse certa vez, que a tese de Schopenhauer não passava de um "tratado de farmácia", ao mesmo tempo que o filho declarava que Johanna somente seria lembrada por ter sido sua mãe, e não pelos romances que escreveu. No período compreendido entre 1818 e 1819, este filósofo viveu na Itália. Ao retornar em 1820, após submeter-se a uma seleção, passou a ministrar aulas na Universidade de Berlim. Neste período entra em conflito com Hegel, que lecionava na mesma universidade, disputando com ele a presença de alunos em seus cursos. Schopenhauer fracassa nesta disputa. Com apenas quatro ouvintes em sua sala, renunciou às aulas. Apresentou crises depressivas após o ano de 1821, ao desentender-se com uma pensionista que residia na mesma pensão em que vivia. Este episódio fez com que Schopenhauer se comprometesse economicamente com a pensionista por muitos anos. Mais tarde, Schopenhauer voltou a procurar a Universidade de Berlim para lecionar, mas não obteve êxito nesta procura. Publicou, nesta época a obra O mundo como vontade e representação, pela qual recebeu algum reconhecimento. Vinte anos após esta publicação, saiu a segunda edição desta obra, enriquecida com um segundo volume de notas e aditamentos. Em 1831, para fugir de uma epidemia de peste que tomava Berlim, Schopenhauer mudou-se para Frankfurt, permanecendo nesta cidade até seu falecimento, que deu-se em 21 de setembro de 1860, vítima de pneumonia. Viveu uma vida muito solitária, preferindo a companhia de animais a outros seres humanos. Nos últimos anos de sua vida, obteve reconhecimento do público em relação a sua obra, quando então na Alemanha a filosofia de Hegel perdeu sua força, dando lugar a filosofia de Schopenhauer. Suas idéias exercem forte influência sobre a cultura posterior à dele, o que percebe-se nas obras de Horkheimer, Wittgenstein e escritores como Tolstói, Zola, Anatole France, Kafka e Thomas Mann. Suas principais publicações foram: O mundo como vontade e representação (1819); Sobre a quadrupla raiz do princípio da razão suficiente" (1813); Sobre a visão e as cores (1816); Sobre a vontade da natureza (1836); Os dois princípios fundamentais da ética (1841); Parerga e Paralipomena (1851). Morreu em 1860, vítima de pneumonia. Os últimos anos da vida de Schopenhauer proporcionaram-lhe um reconhecimento que ele sempre buscou. Artigos críticos surgiram em grande quantidade nos principais periódicos da época. A Universidade de Breslau dedicou cursos à análise de sua obra e a Academia Real de Ciências de Berlim propôs-lhe o título de membro, em 1858, que ele recusou. Dois anos depois, a 21 de setembro de 1860, Arthur Schopenhauer, que Nietzsche (1844 – 1900) chamaria "o cavaleiro solitário", faleceu, vítima de pneumonia. Contava, então, 72 anos de idade. Fonte: PUC-SP; Zwick, Renato (Tradutor) , Machado, Ivan Pinheiro (Capista)

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