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Livro Impresso

O segredo do castelo dos padres



romance de terror passado na Europa, literatura brasileira, ficção de horror, mistério, guerra


Sinopse

Alguns anos depois, veio a Segunda Guerra e, durante esse tempo, o seminário se isolou ainda mais, pois ali havia sotaques diversos vindos da Europa, e a perseguição aos estrangeiros não esquecia ninguém, principalmente se de origem alemã ou italiana.

Foi na época da guerra ou pouco depois que nasceu outra lenda sobre o lugar. Ouviam à noite uma mulher chorar. Era um soluço abafado, vindo de longe e do escuro. Alguns diziam que a mulher vagava nas noites de lua clara nas proximidades do seminário, depois sumia no breu. Outros diziam que era uma mulher grávida que tinha perdido o marido na guerra, e os mais maledicentes afirmavam que era mulher de padre, mula-sem-cabeça, abandonada pelo desamor. Alguém afirmou que a viu com um véu sobre a cabeça e que era uma freira gorda. Tudo desapareceu e nunca ninguém mais viu a mulher, na noite em que se ouviu o choro de uma criança. Os que ouviram diziam que o lamento vinha de longe, como uma despedida e foi amainando até ser coberto por um intenso silêncio. Depois os cães uivavam sem parar para a lua cheia.

Metadado adicionado por Editora Albatroz em 10/07/2025

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Metadados adicionados: 10/07/2025
Última alteração: 10/07/2025

Autores e Biografia

Poletto, Juarez (Autor) - Nasci na linha Periquito, da vila Barra do Tigre, no município de Concórdia em Santa Catarina, mas não fui registrado lá. Hoje, meu registro de nascimento consta no cartório de Peritiba (SC), mas, quando nasci, pertencia a outro município, Piratuba. Talvez essa origem controvertida me tenha feito sair pelo mundo logo aos dez anos para estudar em colégio de padres. Não durei muito, apenas seis anos, então retornei para casa adolescente/jovem e aprendi a profissão de meus pais: costurar. Isso já aconteceu no interior do Paraná. A profissão não me conteve. Aos dezenove saí de casa definitivamente para dar curso à minha vida e cumprir meu destino. A capital do Paraná me recebeu no dia dos mortos com chuvisco impertinente. O frio acomodou meus anseios e fiquei. Estudos, estudos, estudos. Professor foi a profissão que me abraçou por inteiro. Foram quarenta e cinco anos ensinando crianças, depois adolescentes e, por vinte e cinco anos, jovens e adultos na universidade. Escrever foi decorrência de muita leitura. Em meados da década de 1980 lancei o primeiro livro. Nestes trinta e sete anos, são vinte e um livros publicados e aqui vai o vigésimo segundo que convido à leitura, pois trata da ficcionalização de algumas aventuras vividas em tempos de seminário. Divirta-se!

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