Precisa de ajuda?

+ 55 11 99384-2442
[email protected]

Livro Impresso

2047
a revolução dos dementes



literatura progressista, Distopia, Ciro Gomes, Bolsonaro, polarização, Antivac, polarização na política, 2047: A Revolução dos dementes, política centro - esquerda, Romance Brasileiro, Literatura, Distopia Brasileira, covid 19, livro de advogado, 2038, jogo político, max telesca, negacionista, política brasileira, eleições presidenciais, economia brasileira, eleições, Lula, negacionismo, vacinação no Brasil, 2047, corrupção, Sérgio Moro, livros de memória, corrupção brasileira, negacionistas, Literatura Brasileira, Romance, vacina


Sinopse

No distópico Lisarb, um Brasil revirado pelo avesso, vimos, no primeiro volume desta saga– 2038, publicado em 2016 – que os costumes haviam se degradado, num mundo em que a corrupção era uma variável da economia, da política e do próprio tecido social. Este volume 2 da saga, 2047, está sintonizado com a crise que vivemos hoje. Quase 10 anos após os protestos de 2038 e a derrocada do Partido Ético e Verdadeiro – PEV, o jornalista Alex Tedesco volta ao país para coordenar a campanha de Cairo Góes à presidência da República e tentar desalojar do poder o mentecapto Lair Montanaro. O romance narra as desventuras de um país mergulhado na farsa e no desengano. Engana-se quem pensa que trata do futuro. Aqui está o presente do futuro, ou vice-versa, o futuro do presente – o presente de desgraças e desalento de um país em que tudo parece andar para trás. Temos uma pandemia, a doença Rened-47, a luta pela vacina, boicotada pelos negacionistas, e a eleição presidencial próxima. Os candidatos: Lucas, Lair Montanaro, Servius Mórus, Cairo Góes, etc. Alex Tedesco tem um passado nebuloso com a política e com belas mulheres, apaixonantes ou falsas e arrivistas, como Benigna Alphonsus, ex-Maria Lígia Gnatalli (femme fatale, que “fazia do embuste a sua prática cotidiana”), mas também progressistas, que acreditam na ciência e na fraternidade. Tedesco percebe que Cairo Góes é “um velho político de centro-esquerda, com experiência de disputa em três eleições presidenciais, cansado de guerra e sem paciência”. Descobre que as pessoas “simplesmente desistiram do centro”. Persiste a polarização, Lucas e Lair. No poder, Montanaro, “líder de uma aglomeração disforme e construída sobre o falso” teve de desfazer-se de “suas falsas falas moralistas”. Seu governo é “o rascunho de uma caricatura”. Não dá a mínima para a Rened-47 e, como seus seguidores que negam a realidade, contrai a doença e começa a ter a pele transformada em couro. Aos poucos, as mãos e os pés aos poucos viram cascos, a coluna se dobra e a voz torna-se um grunhido, no melhor estilo dos romances de realismo mágico dos anos 70. Neste 2047, uma narrativa envolvente que trafega da descrição à memória e à reflexão (de temas pessoais, íntimos, sociológicos ou políticos), além de humor, sarcasmo e pessimismo, há também lirismo e esperança. No meio de tudo, há espaço para cativantes personagens secundários, como um porteiro de prédio que lê e comenta romances clássicos, provavelmente de Hemingway, e surgem diálogos saborosos. Boa parte do livro trata do bonito e comovente encontro do narrador com uma filha desconhecida, fruto de um antigo relacionamento: Isabel, que se dedica à ciência. E isso será a salvação de Alex. Um romance que certamente vai irritar e incomodar muita gente, mas também divertir e alegrar. Luiz Fernando Emediato editor

Metadado adicionado por Geração Editorial em 12/04/2024

Encontrou alguma informação errada?

ISBN relacionados

--


Metadados adicionados: 12/04/2024
Última alteração: 12/04/2024
Última alteração de preço: 12/04/2024

Autores e Biografia

Telesca, Max (Autor)

Para acessar as informações desta seção, Faça o login.