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Livro Impresso

Tempos e outros tempos



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Sinopse

Tempo e outros tempos é a última e inédita coletânea de crônicas organizada pelo próprio Carlos Heitor Cony, que selecionou, entre seus inúmeros escritos, aqueles que tratavam mais diretamente da passagem do tempo, da matéria efetiva da crônica, o cotidiano, mas também das estações do ano, da política, de autores de outras épocas ou seus contemporâneos. O tempo privilegiado, no entanto, não segue uma linha reta do passado ao presente em direção ao futuro, como avisa o autor na pequena nota de abertura, "Não há ordem lógica ou cronológica nos textos que escolhi, a não ser o próprio título – o tempo datado e desperdiçado". Um livro para se ler ao sabor do próprio tempo, "Matéria intemporal em seus alcances e lição de coisas", como define o crítico literário André Seffrin em sua apresentação a esta edição.

Texto da quarta capa

Com esta reunião de crônicas inéditas em livro, Carlos Heitor Cony chega em bom tempo à coleção Jovem Leitor, dedicada àqueles que estão dando seus primeiros passos nas letras nacionais, mas também a todos que adoram reencontrar um autor querido em novos textos. Tempo e outros tempos, apesar do título, não segue uma ordem cronológica nem lógica, como enfatizou o próprio Cony, que optou pela liberdade de ir e vir, sugerindo também que cada um construa seu percurso e imprima seu ritmo de leitura ao sabor do acaso ou do prazer.

Texto de orelha

Matéria principal da crônica, a atualidade e os acontecimentos cotidianos dão lugar a textos que muitas vezes podem interessar apenas a leitores contemporâneos ao cronista, o tempo presente, os homens presentes. No entanto, quando se trata de um grande escritor, esse que é o gênero literário mais efêmero que existe ganha vestes de eternidade, transformando matéria-prima jornalística em literatura da maior qualidade. Carlos Heitor Cony soube como ninguém imortalizar as histórias que escreveu por tantos anos em diversos veículos.

Os textos desta coletânea, selecionados pelo próprio autor antes de seu falecimento em 2018, foram publicados na Folha de S.Paulo, periódico de cujo Conselho Editorial Cony se tornou membro e para o qual passou a colaborar a partir de 1993, quando substituiu Otto Lara Resende na crônica diária. Com a sensibilidade daqueles que sabem traduzir sentimentos em palavras, que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir o invisível, Cony nos apresenta esses 173 registros que, como bem observa o crítico André Seffrin, tratam de assuntos corriqueiros, questões que perpassam nossa vida e se repetem ao longo do tempo: “alta dos juros, inflação, dívida externa, crescimento da violência, crença ou descrença, burocracia, fim dos tempos, esperança, falta de esperança, falta de caráter, amores desastrados, preconceitos, injustiças, nascimentos, mortes...”

Suas memórias e confissões, carregadas de lirismo, dividem espaço com o nosso cenário político de então, que em boa medida não difere muito do cenário presente. Com pena hábil e humor afiado, mesmo diante de quadros deploráveis, Cony nos garante a certeza de passar um tempo agradável e divertido em outros tempos.

Metadado adicionado por Ediouro em 10/06/2024

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ISBN relacionados

9786556408972 (ISBN do e-book em ePUB)


Metadados adicionados: 10/06/2024
Última alteração: 10/06/2024

Autores e Biografia

Cony, Carlos Heitor (Autor) - Carlos Heitor Cony nasceu no Rio de Janeiro em 1926. Estreou na literatura ganhando por duas vezes consecutivas o Prêmio Manuel Antônio de Almeida, com os romances "A verdade de cada dia" e "Tijolo de segurança". Considerado um dos maiores expoentes do romance neorrealista brasileiro, Cony também se dedicou com sucesso a outros gêneros: da crônica aos ensaios, das adaptações de clássicos aos contos. Trabalhou na imprensa desde 1952, ano em que entrou no "Jornal do Brasil". Mais tarde foi para o "Correio da Manhã", do qual foi redator, cronista e editor. Era colunista da "Folha de S.Paulo" e comentarista da rádio CBN quando faleceu, no início de 2018. Ganhou em quatro ocasiões o Prêmio Jabuti na categoria Romance, duas vezes o Prêmio Livro do Ano da Câmara Brasileira do Livro e o Prêmio Nacional Nestlé de Literatura. Em 1998, foi condecorado pelo governo francês com a L’Ordre des Arts et des Lettres. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em março de 2000. Em 2022, a Nova Fronteira lançou seu romance póstumo inédito "Paixão segundo Mateus".

Áreas do selo: ArtesAutoajudaEducaçãoHumanidadesIdiomas e referênciaInfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalParadidáticos / ReferênciaReligiãoTécnicosTeoria e crítica literária

Fundada em dezembro de 1965 por Carlos Lacerda, a Editora Nova Fronteira se tornou referência no mercado editorial como a casa dos grandes autores da literatura nacional e estrangeira, tendo publicado obras fundamentais para o leitor brasileiro. A editora também se destacou na sua linha de livros para crianças e jovens, que contou logo no início com a curadoria de Ana Maria Machado. A editora tem autores consagrados em seu catálogo, como: Nelson Rodrigues, Ariano Suassuna, Rubem Fonseca, Carlos Heitor Cony, Caio Fernando Abreu, Millôr Fernandes, Evanildo Bechara, Jean-Paul Sartre, Antoine de Saint-Exupéry, Simone de Beauvoir, Sylvia Orthof, Maria Clara Machado, Roger Mello, Ivan Zigg e muitos outros. Um time de peso que contempla diversos públicos em busca de leituras de qualidade. Devido à excelência de um trabalho feito por quem entende de livros e os ama, a Editora Nova Fronteira também se destaca no ensino, cumprindo um papel relevante para a construção de uma sociedade melhor e mais justa. Ao realizar um trabalho exitoso de divulgação escolar, a Nova Fronteira está presente nas escolas com o livro ideal para alunos de todas as idades. Não por acaso a Editora é frequentemente uma das líderes nas adoções governamentais.

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