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Filosofia descolonial do candomblé nagô



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Sinopse

Filosofia Descolonial do Candomblé Nagô propõe um mergulho nas trocas culturais e as ressignificações teológicas, geradas pelo sincretismo, que moldaram essa rica tradição. O livro vai além de questões religiosas e analisa influências que vêm de diversas fontes: afro-islâmicas, afrocatólicas, inter-africanas e afro-indígenas, tanto antes quanto depois da diáspora. Mais do que isso, o texto também mostra como o racismo e o etnocentrismo afetaram a forma como a religiosidade e a cultura afro-brasileira foram vistas e compreendidas ao longo do tempo.

Metadado adicionado por Litteris Editora em 15/10/2024

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Metadados adicionados: 15/10/2024
Última alteração: 09/11/2024
Última alteração de preço: 20/10/2024

Autores e Biografia

Jagun, Márcio de (Autor) - Márcio de Jagun é Bàbálórìṣà do Ilé Àṣẹ Àiyé Ọbalúwáiyé, Advogado, Mestre em Educação, Doutor em Filosofia, Pós-doutor em Ciência da Religião e escritor. Foi eleito imortal pela Academia Panamericana de Letras e Artes, ocupando a Cadeira 41 (Edgar Allan Poe); é Professor e consultor em cultura ioruba no Programa de Estudos e Pesquisas das Religiões (PROEPER/UERJ) e professor de cultura e idioma ioruba no Programa de Letras Estrangeiras Modernas (PROLEM/UFF); Membro Fundador do Conselho Estadual de Defesa e Promoção da Liberdade Religiosa e do Conselho Municipal de Diversidade Religiosa do Rio de Janeiro; pesquisador responsável pelo projeto de inclusão do idioma ioruba no Inventário Nacional de Diversidade Linguística (INDL) junto ao IPHAN; proponente da lei que tombou o idioma ioruba praticado nas religiões afro brasileiras como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Foi Coordenador Municipal e Superintendente Estadual de Promoção da Liberdade Religiosa, no Rio de Janeiro. Fundador do Instituto Orí, é conferencista, articulista e autor dos seguintes livros: Orí – a Cabeça como Divindade; Yorùbá – Vocabulário Temático do Candomblé; Ewé a Chave do Portal; Candomblé em Tempos de Crise; Nkọ́ Yorùbá - Aprendendo e Ensinando Yorùbá: Gramática, Tradução e Conversação; A Sala de Aula não Cabe no Mundo – Compreendendo a Nagologia Educacional e suas Metodologias Singulares, Abiláyọ̀ – Nascido da Alegria; Akin e a Visita de Àrùn; e Filosofia Descolonial do Candomblé Nagô.

Sumário

INTRODUÇÃO
PARTE I: REFLEXÕES ALICERÇAIS
1 DESCOLONIALIZANDO ÈṢÙ
2 DESCOLONIALIZANDO O CRIADOR IORUBA
2.1 Refletindo sobre o conceito de deuses e ancestrais
2.2 Analisando a cosmogonia ioruba em suas metáforas
3 DESCOLONIALIZANDO A NATUREZA
3.1 A natureza em expressões autônomas
3.2 A mensuração do tempo
3.3 Espaços metafísicos e a etnoastronomia ioruba
4 O SER: ONTOLOGIA IORUBA E A NOÇÃO DE PESSOA HUMANA
4.1 Orí: a autonomia do Ser
4.2 Ara: a materialidade do Ser
4.2.1 O Arquétipo e o corpo
4.3 Bara: o movimento da pessoa – Viabilizador do trânsito pela vida
5 A MORTE
5.1 Morte e iniquidade
5.2 Aṣéṣé: rito à morte
6 A VIDA
7 BUSCA EXISTENCIAL
7.1 A Transcendência
7.2 A Espiritualidade
7.3 As Virtudes
7.4 A Ética
7.5 A Fé
7.6 O Espírito
8 O FENÔMENO MEDIÚNICO
8.1 Possessão
8.2 Totemismo
8.3 Fetichismo
8.4 Animismo
8.5 Transe
8.6 O médium e o transe
8.7 Trânsitos entre vida e morte

PARTE II: REFLEXÕES SOBRE COLONIALISMO E COLONIALIDADE
9 DECOLONIZAR E DESCOLONIALIZAR: UMA ANÁLISE LEXICAL
10 DESCOLONIALIDADE: O CONCEITO
10.1 Colonialidade e Colonialismo
10.2 A Colonialidade do Poder e a chancela religiosa
10.3 Descolonializando as estruturas da cultura ioruba
10.3.1 A Oralidade
10.3.2 A Naturalidade
10.3.3 A Temporalidade
10.3.4 A Ancestralidade
10.4 Descolonializando a etnia: o complexo jêje-nagô
10.5 Descolonializando o idioma ioruba
10.5.1 A Fonética: ecoando vozes silenciadas
10.5.2 A Ortografia: grafando um território apagado
10.5.3 Aquilombamento idiomático

PARTE III: REFLEXÕES SOBRE O SINCRETISMO E
A DESSINCRETIZAÇÃO
11 O INÍCIO DO SINCRETISMO
11.1 A origem matricial ioruba
11.2 Sincretismo afro-islâmico
11.3 Sincretismo afrocatólico
11.4 O sincretismo afro-ameríndio e intra-africano
11.5 Sincretismo e desidentidade
12 REAFRICANIZAÇÃO DO CANDOMBLÉ: A DESCOLONIALIZAÇÃO ORGÂNICA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ÍNDICE REMISSIVO



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