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Cidades mortas



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Sinopse

Nova edição de Cidades mortas reafirma a importância da crítica visionária de Mike Davis frente aos desafios das grandes cidades em conciliar desenvolvimento econômico com o convívio multicultural e as mudanças climáticas. Em 1907, ao descrever uma catástrofe de grandes proporções em plena ilha de Manhattan, em Nova York, H. G. Wells explorou uma cena típica de ficção científica: prédios em chamas, confusão nas ruas, pessoas desbaratinadas e um clima de tensão pela proximidade da morte. Essas imagens, resgatadas brilhantemente por Mike Davis na introdução deste Cidades mortas, deixaram de pertencer apenas à mente criativa de um escritor. Quase cem anos depois, foi exatamente assim que ficaram as ruas de Manhattan com o atentado às Torres Gêmeas e o fim do excepcionalismo dos Estados Unidos. Wells não apenas escreveu um romance. Ele predisse o futuro. O apelo à ficção como base da crítica política é indício de como Mike Davis demandou da imaginação para superar os limites estreitos do urbanismo. Ao explorar a sagacidade de artistas e a cosmovisão dos povos originários para questionar os rumos das cidades, Davis se destacou como observador atento dos anos 1990 e 2000, uma época em que o apogeu econômico trouxe a reboque uma crise de consciência nos Estados Unidos. Se, por um lado, o autor se tornou célebre como crítico arguto do modelo de desenvolvimento urbano que não respeita a natureza e muito menos o bem-estar das pessoas, por outro, seu espírito marxista o impeliu à ação – desde a consideração dos novos modos de ativismo à lida com a repressão –, encorajando-nos, como sociedade, a tomar a frente na luta por igualdade no espaço urbano e pelo fim do ecocídio. Cidades mortas traz em seu conjunto pedaços dessa paisagem de destruição e soterramento que muitas vezes é celebrada como modelo de cidades bem desenvolvidas. Ao investigar a história de centros urbanos estadunidenses, principalmente no Oeste, como Salt Lake City, Los Angeles, Las Vegas, San Diego e São Francisco, Mike Davis emite um alerta. O fim do mundo está próximo. E não se trata de um sucesso de bilheteria. Esta nova edição de Cidades mortas conta com prefácio de Rebecca Solnit, autora de Os homens explicam tudo para mim (Cultrix), entre outros. “Vidas são finitas, mas a obra perdura. E os livros de Mike Davis serão sempre estudados, debatidos e postos a serviço do socialismo e da liberdade, do trabalho e da ecologia.” – Samuel Stein, Jacobin “Davis resistiu à alcunha de ‘profeta do fim do mundo’ com o qual era confrontado de tempos em tempos. Ele estava mais para um profeta da compaixão, clamando por um retorno ao que considerava um espírito de solidariedade que pairou após a Grande Depressão.” – Neda Ulaby, NPR

Metadado adicionado em 12/07/2025

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Metadados adicionados: 12/07/2025
Última alteração: 12/07/2025

Autores e Biografia

Davis, Mike (Autor)

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