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Livro Impresso

Consolidação das leis do capital
uma perspectiva histórico-jurídica acerca da reforma trabalhista de 2017



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Sinopse

O presente livro teve origem em nossa dissertação de mestrado em História, defendida no primeiro semestre de 2021. Naquela pesquisa, buscamos conciliar teorias jurídicas e historiográficas a fim de encontrar a gênese da reforma trabalhista de 2017. O resultado bebeu em fontes recentes (como leis, pareceres legislativos, doutrinas e entrevistas) e clássicas (autores renomados como Cesarino Júnior e Arnaldo Süssekind), situando a reforma como evento ímpar na História do Direito do Trabalho brasileiro. Como consequência, independente de qualquer posição ideológica ou valorativa que o leitor possa ter sobre a grande reforma de 2017, entendemos que se buscou sim, a partir daquelas alterações legislativas (conjugadas com os discursos dos políticos, as conjunturas econômicas e as decisões dos ministros do STF) uma verdadeira desconstrução do Direito do Trabalho tal como historicamente consolidado em nosso ordenamento jurídico e tribunais. Vivenciamos um momento de transição no Direito do Trabalho, em que se questiona não simplesmente um ou outro artigo de lei específico, mas a própria condição de vulnerabilidade do trabalhador e a posição de destaque ocupada pela doxa protetiva.

Metadado adicionado por Editora Mizuno em 24/02/2022

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Metadados adicionados: 24/02/2022
Última alteração: 24/02/2022

Autores e Biografia

Freire, Diego Sander (Autor)

Sumário

INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 PIERRE BOURDIEU: ENTRE A HISTÓRIA E O DIREITO 1.1 Bourdieu e a História 1.2 O Direito em Bourdieu 1.3 A Teoria das Representações Sociais CAPÍTULO 2 GENEALOGIA DO DIREITO DO TRABALHO: O SUBCAMPO DO DIREITO DO TRABALHO, A DOXA PROTETIVA E A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO TRABALHADOR VULNERÁVEL 2.1 Trabalho, Direito e História: Uma Visão do Surgimento e Autonomização do Direito do Trabalho 2.1.1 A Dupla Revolução na Europa 2.1.2 As Lutas dos Trabalhadores, os Sindicatos e o Nascimento do Direito do Trabalho 2.1.3 Direitos Humanos, Dignidade Humana e Constitucionalismo 2.2 O Direito do Trabalho no Brasil 2.2.1 A Superação do Liberalismo Oitocentista no Brasil 2.2.2 De Vargas à Ditadura Militar 2.2.3 Redemocratização, Neoliberalismo e Impeachment 2.3 Os Discursos da Reforma Trabalhista 2.3.1 Entre os relatórios e a Votação 2.3.2 Os Trabalhadores e os Sindicatos 2.3.3 A Reforma e o Subcampo do Direito do Trabalho CAPÍTULO 3 AS ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA REFORMA TRABALHISTA DE 2017 NO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO 3.1 A Reforma e os Sindicatos 3.1.1 O Custeio Sindical e o fim da Contribuição Sindical Obrigatória 3.1.2 A Terceirização e os Sindicatos 3.1.3 A Comissão dos empregados na Empresa 3.2 Autonomia Privada Coletiva 3.2.1 Do que se Permite do que se Proíbe: Os artigos 611-A e 611-B da CLT 3.2.2 Explicitação das Contrapartidas Recíprocas: O § 2º do Artigo 611-A 3.2.3 Quando a Lei tenta Mudar a Realidade: O Parágrafo único do Artigo 611-B 3.2.4 A Questão da Ultratividade dos Instrumentos Coletivos e a Posição na Mesa de Negociações: O Artigo 614, § 3º 3.2.5 Prevalência do Acordo Sobre a Convenção: O Artigo 620 3.2.6 Dispensas Coletivas: O Art. 477-A 3.3 A Doxa Protetiva e o Processo do Trabalho 3.3.1 O Princípio da intervenção mínima e a Criação de Obstáculos ao Judiciário Trabalhista: Os Parágrafos do Artigo 8º 3.3.2 Litisconsórcio Necessário: Artigo 611-A, § 5º CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS



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