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Livro Impresso

A obra de François Rabelais e a cultura popular na Idade Média e no Renascimento



Mikhail Bakhtin, François Rabelais, cultura popular medieval, teoria literária russa, crítica literária, literatura renascentista, círculo de Bakhtin, utopia libertária, linguagem e sociedade


Sinopse

Pela primeira vez no Brasil em tradução direta do russo, A obra de François Rabelais e a cultura popular na Idade Média e no Renascimento é considerada a magnum opus de Mikhail Bakhtin (1895-1975), em que ele mobiliza os conceitos desenvolvidos por seu círculo nos anos 1920 e 1930 para chegar a uma compreensão magistral sobre as relações entre linguagem e sociedade. Ao analisar a cultura popular, não oficial, cuja expressão-chave são os romances de Rabelais e a utopia libertária do carnaval — que subverte hierarquias, desconstrói certezas e abre alas para um novo tempo social —, Bakhtin revolucionou os estudos da língua e da literatura. A introdução de Sheila Grillo, tradutora da obra com Ekaterina Vólkova Américo, analisa o percurso do texto, desde os anos 1930 até a década de 1960, detendo-se no doutorado de 1946, e reproduz páginas inéditas de Bakhtin sobre Gógol, excluídas da tese a mando das autoridades soviéticas.

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Metadados adicionados: 07/11/2025
Última alteração: 19/11/2025

Autores e Biografia

Bakhtin, Mikhail (Autor) -

Mikhail Bakhtin nasceu em 1895 em Oriol, na Rússia. Estudou em Odessa e Petrogrado, foi professor de história, sociologia e língua russa na cidade de Nével, na década de 1910, e liderou um grupo de intelectuais que ficaria conhecido como o Círculo de Bakhtin. Em 1928 foi preso pelo regime de Stálin, mas ainda conseguiu publicar um de seus trabalhos mais importantes, Problemas da obra de Dostoiévski (1929). Condenado a um campo de trabalhos forçados, teve a pena comutada para o degredo no Cazaquistão, onde viveu até 1936. Bakhtin continuou proibido de viver em grandes cidades e se estabeleceu em Saransk, isolado do circuito acadêmico e literário da União Soviética, trabalhando como professor em escolas públicas. O autor foi resgatado somente na década de 1960 por três estudantes de Moscou —Kójinov, Botcharov e Gátchev —, que o ajudaram a se reintegrar ao cenário intelectual do país e a editar suas obras: o ensaio sobre Dostoiévski foi revisto e publicado com o título Problemas da poética de Dostoiévski (1963), e foram editadas sua tese de doutorado A obra de François Rabelais e a cultura popular na Idade Média e no Renascimento (1965) e a coletânea de ensaios Questões de literatura e de estética (1975). Faleceu em Moscou, em 1975.

; Grillo, Sheila Vieira de Camargo (Tradutor) -

Sheila Vieira de Camargo Grillo nasceu em 1968 em Tatuí, SP. É professora na área de Filologia e Língua Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo. É autora do livro A produção do real em gêneros do jornalismo impresso (Humanitas/Fapesp, 2004) e tradutora, juntamente com Ekaterina Vólkova Américo, de O método formal nos estudos literários, de Pável Medviédev (Contexto, 2012) e, pela Editora 34, Questões de estilística no ensino da língua (2013) e Problemas da obra de Dostoiévski (2022), de Mikhail Bakhtin, e Marxismo e filosofia da linguagem (2017) e A palavra na vida e a palavra na poesia (2019), de Valentin Volóchinov.

; Américo, Ekaterina Vólkova (Tradutor) -

Ekaterina Vólkova Américo nasceu em 1978, em Moscou. Formou-se em História, Literatura e Cultura Russa e Hispano-Americana pela Universidade Estatal de Ciências Humanas de Moscou. É mestre e doutora pela Universidade de São Paulo e professora de Língua e Literatura Russa da Universidade Federal Fluminense. Como tradutora, verteu do russo textos de Iúri Lotman, Pável Ánnenkov, Fiódor Dostoiévski, Roman Jakobson, Pável Medviédev, Mikhail Bakhtin, Valentin Volóchinov e Piotr Bogatyriov, entre outros.

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