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Livro Impresso

Guerra em surdina



literatura e guerra, Força Expedicionária Brasileira, história militar brasileira, Segunda Guerra Mundial, pracinhas brasileiros, diário de guerra, narrativa histórica autobiográfica, Brasil na Segunda Guerra


Sinopse

Mestre de gerações de pesquisadores e tradutores de literatura russa no Brasil, Boris Schnaiderman, na juventude, tomou parte ativa na campanha da Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial, lutando na Itália contra as forças do nazifascismo. O relato dessa experiência que o marcaria pelo resto da vida está em Guerra em surdina, publicado pela primeira vez em 1964.


Combinando narração em primeira e terceira pessoa, passagens de diário e fluxos de consciência, este livro incomum detalha como poucos a crise de valores provocada num indivíduo pela chamada “névoa da guerra”. Ao mesmo tempo, conta com objetividade o percurso do primeiro escalão da FEB, desde seu desembarque em Nápoles em 1944 até a euforia da vitória no norte da Itália no ano seguinte. As hierarquias do exército, o convívio com os norte-americanos, o desamparo da população italiana, os abismos de classe, de raça, de gênero e, sobretudo, o estado de ânimo dos pracinhas — seja no início da campanha, seja em momentos cruciais da guerra, como na árdua tomada de Monte Castelo —, tudo isso é descrito por um olhar sensível e questionador.


Esta edição incorpora a última revisão feita em vida pelo autor e traz fotos inéditas da guerra, de sua coleção pessoal, e um posfácio da psicanalista e cineasta Miriam Chnaiderman, que comenta o processo de escrita de Guerra em surdina enquanto faz um retrato lúcido e afetuoso do homem e do intelectual Boris Schnaiderman.

Metadado adicionado por Editora 34 em 18/06/2025

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Metadados adicionados: 18/06/2025
Última alteração: 24/06/2025

Autores e Biografia

Schnaiderman, Boris (Autor) -

Boris Schnaiderman, considerado um dos maiores intelectuais e tradutores do russo em nosso país, nasceu em Úman, na Ucrânia, em 1917. Em 1925, aos oito anos de idade, veio com os pais para o Brasil, formando-se depois na Escola Nacional de Agronomia do Rio de Janeiro. Naturalizou-se brasileiro nos anos 1940, tendo se alistado para lutar na Segunda Guerra Mundial como sargento da FEB. Começou a fazer traduções de autores russos em 1944 e a colaborar na imprensa brasileira a partir de 1957, tendo publicado desde então diversos livros sobre cultura e literatura, além de versões para obras de Púchkin, Dostoiévski, Tolstói, Tchekhov, Górki, Maiakóvski e outros. Mesmo sem ter estudado formalmente Letras, foi escolhido para iniciar o curso de Língua e Literatura Russa da Universidade de São Paulo em 1960, instituição onde permaneceu até sua aposentadoria, em 1979, e pela qual recebeu o título de Professor Emérito em 2001. Ganhou em 2003 o Prêmio de Tradução da Academia Brasileira de Letras, e em 2007 foi agraciado pelo governo da Rússia com a Medalha Púchkin, em reconhecimento por sua contribuição na divulgação da cultura russa no exterior. Faleceu em São Paulo em 2016, aos 99 anos de idade.

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