Face a face Debbie Harry

Punk, Nova York, década de 70, rock, artes, contracultura, defesa de causas ambientais, defesa LBTQIA+

Sinopse

Audaciosa, linda e nascida para o punk

“De várias formas, pode-se dizer que o que eu fazia era mais desafiador. Ser uma mulher artística, assertiva e feminina, não masculina, era um ato de transgressão naquela época. Eu estava brincando com a ideia de ser uma mulher muito feminina liderando uma banda de rock masculina em um cenário extremamente machão.”

Com sua inconfundível voz, Debbie Harry recria a cena downtown da Nova York da década de 1970, onde ela, junto com o Blondie, tocou ao lado de artistas como Ramones, Television, Talking Heads, Iggy Pop e David Bowie.

Musicista, atriz, ativista e o icônico rosto do que há de mais cool em Nova York, Debbie Harry é a líder do Blondie, banda que forjou uma nova sonoridade ao reunir os universos do rock, do punk, da música disco, do reggae e do hip-hop para criar algumas das canções pop mais amadas de todos os tempos. Como musa, ela colaborou com alguns dos artistas mais ousados das últimas quatro décadas. A extensão do impacto de Debbie Harry em nossa cultura equipara-se apenas à relutância da artista em revelar sua admirável vida interior — até agora.

Trazendo uma narrativa visceral e pungente, Face a Face subverte as biografias musicais comuns e oferece um retrato autêntico e multifacetado da artista. Com uma apresentação deslumbrante e incluindo imagens nunca antes vistas, ilustrações exclusivas e artes de fãs, Face a Face dá vida à sensibilidade artística e ao universo de Debbie Harry.

Face a Face acompanha a trajetória do glorioso sucesso comercial ao vício em heroína; da quase morte do companheiro Chris Stein, de uma dolorosa falência e da dissolução do Blondie à extensa carreira como atriz, a uma incrível incursão como artista solo, ao triunfal retorno da banda e à incansável defesa do meio ambiente e dos direitos LGBTQIA+. É a história com ares de cinema de uma mulher que criou o próprio caminho e definiu o paradigma para uma geração de artistas que seguiram seus passos — um livro de memórias tão dinâmico quanto sua protagonista.

Mais conhecida como o rosto do Blondie, sem dúvida uma das bandas mais vanguardistas e influentes de nossa época, DEBBIE HARRY, junto com o cofundador, Chris Stein, uniu os universos do rock, do punk, da música disco, do ska e do rocksteady em canções como “Heart of Glass”, “Call Me”, “The Tide Is High” e abriu caminhos ao juntar o hip-hop ao pop em “Rapture”. O Blondie foi induzido ao Rock and Roll Hall of Fame em 2006.

Debbie teve seu primeiro trabalho solo, Koo Koo, de 1981, coproduzido por Nile Rodgers e Bernard Edwards, e seguiu superando expectativas com apostas que desafiavam gêneros, como “French Kissing in the USA”, “Rush Rush”, “Rain” e “The Jam Was Moving”. Ela também colaborou por muito tempo com a aclamada banda norte-americana The Jazz Passengers, patrona da cena free jazz de Nova York.

Sua voz espetacular flui com uma elegância raramente ouvida na música pop, e ela permanece insuflando, no trabalho, sua primorosa sensibilidade artística. Com mais de 50 milhões de álbuns vendidos ao redor do mundo e projetos solos aclamados, Debbie também construiu uma bem-sucedida carreira como atriz, com mais de trinta papéis no cinema e na televisão (incluindo Videodrome, Hairspray e Paixão Muda). Ela se tornou, e permanece, um tesouro mundial cuja influência segue impactando os mundos da música, da moda e da arte. Debbie Harry sempre será sinônimo daquele espírito punk que vive em algum lugar dentro de todos nós.

Metadado adicionado em 20/06/2022

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