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Livro Impresso

O direito ao silêncio no processo penal
uma abordagem sobre o princípio nemo tenetur se detegere



Santos, Marcus Renan Palácio de Morais Claro dos (Autor)

Direitos Humanos, Constituição, Processo Administrativo Disciplinar, Fraude, Pacto de San José da Costa Rica, Constituição Brasileira, princípio nemo tenetur se detegere, STJ, Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, CPI, Código de Processo Penal, STF, Comissão Parlamentar de Inquérito, Doutrina, jurisprudência


Sinopse

Postulados constitucionais de muitos países do mundo nos quais vigora um Estado Democrático de Direito, secundados por Convenções, Tratados e Pactos Internacionais, enfatizam que qualquer pessoa submetida a procedimento investigatório ou a processo judicial de natureza penal, tem, dentre as várias prerrogativas que lhe são asseguradas, o direito de permanecer calada e o de não produzir prova em seu desfavor, consubstanciados, destarte, no princípio nemo tenetur se detegere. Não há, porém, como cediço, direitos constitucionais absolutos, ainda que contenham cláusulas pétreas, devendo-se, pois, sopesar que se de um lado deve-se garantir os direitos individuais do cidadão, de outro não se pode, sob esse argumento, deixar de dar guarida aos interesses de toda a sociedade. É certo, por outro lado, que a superposição do interesse público sobre o particular não possibilita ao Poder Público toda ordem de medidas abusivas para colher provas que lhe interessam na apuração de crimes. Procedimentos com a finalidade de colheita de elementos probatórios em feitos criminais, quando não agressivos à saúde, à integridade física e/ou à dignidade do ser humano, e sendo o único meio possível e razoável de se buscar a prova necessária, apresentam-se adequados e proporcionais, não ferindo, assim, a nenhum direito fundamental do ser humano. Considerando, pois, essas circunstâncias, a presente obra mirou a análise constitucional, processual e sociológica do direito ao silêncio e da prerrogativa contra a autoincriminação, consagrados, repita-se, pelo princípio nemo tenetur se detegere. Foram objeto de estudo os ordenamentos jurídicos - constitucional e infraconstitucional - de vários países, dentre eles Alemanha, Argentina, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Itália, Noruega, Estados Unidos da América, e, especialmente, Brasil e Portugal. A metodologia utilizada neste livro restou baseada em pesquisa documental, bibliográfica, bem como na análise sistemática de diversas jurisprudências oriundas das Cortes Superiores brasileiras (Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça), tendo sido, também, observadas algumas decisões do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH). Concluiu-se que o princípio nemo tenetur se detegere, amplamente adotado em inúmeros países, seja em formato explícito ou em caráter tácito-implícito, não há de ser considerado absoluto, cedendo lugar, em determinadas condições, ao respeito aos interesses da coletividade.

Metadado adicionado por Editora Fórum em 27/09/2024

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Metadados completos:

  • 9786555183467
  • Livro Impresso
  • O direito ao silêncio no processo penal
  • uma abordagem sobre o princípio nemo tenetur se detegere
  • 4 ª edição
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  • Santos, Marcus Renan Palácio de Morais Claro dos (Autor)
  • Direitos Humanos, Constituição, Processo Administrativo Disciplinar, Fraude, Pacto de San José da Costa Rica, Constituição Brasileira, princípio nemo tenetur se detegere, STJ, Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, CPI, Código de Processo Penal, STF, Comissão Parlamentar de Inquérito, Doutrina, jurisprudência
  • Técnicos
  • Direito / Geral (LAW000000)
  • Categoria -
    Direito constitucional e direitos humanos
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  • 2022
  • 27/05/2022
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 14.5 x 21.5 x 2 cm
  • 0.3 kg
  • Brochura
  • 192 páginas
  • R$ 105,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786555183467
  • 9786555183467
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Metadados adicionados: 27/09/2024
Última alteração: 27/09/2024

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