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Livro Impresso

Elogio Da Loucura



sátira, humor, política, literatura, espiritualidade, pacifismo, irenismo, latim, humanismo, teologia, diálogo


Sinopse

Trata-se de um dos livros emblemáticos da cultura ocidental e sem dúvida uma das obras literárias mais lidas em todo mundo nos últimos seis séculos. Publicado pela primeira vez em 1511, o “Elogio da loucura” é uma das críticas mais implacáveis à vaidade, orgulho e contradições da natureza humana. Dirigindo a sua sátira contra todos os estratos sociais, mostra-se seu Autor mais implacável no desmontar dos ridículos e abusos sobretudo dos poderosos da política, da Igreja e da vida acadêmica do seu tempo, usando de uma linguagem e processos literários altamente divertidos, mesmo para o leitor de hoje. No fundo de sua obra, encerra-se também, ou talvez sobretudo, uma mensagem de funda espiritualidade e uma afirmação e defesa dos valores do pacifismo, ou “irenismo”, conceito de que Erasmo foi, senão o iniciador, pelo menos seguramente um dos maiores e mais eloquentes apóstolos.
Embora existam inúmeras versões deste livro editadas em Portugal e Brasil, tenho a convicção de que a imensa maioria (para não dizer a totalidade) delas não foi feita nem por latinistas de ofício nem a partir exclusivamente do texto original latino, circunstâncias estas que não se verificam com a tradução aqui proposta, pois Antônio Guimarães Pinto serviu-se dos textos originais (sobretudo do último texto corrigido por Erasmo, datado de 1532), e é o latinista de Brasil e Portugal que traduziu maior número de páginas de textos em latim, sobretudo de obras que nunca haviam sido vertidas para qualquer idioma moderno. No caso do Erasmo, já em 1999 as Edições 70 publicaram, sob o título de “A Guerra e Queixa da Paz”, duas de suas traduções de textos basilares deste Autor.

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Metadados adicionados: 20/03/2024
Última alteração: 25/04/2024

Autores e Biografia

Roterdã, Erasmo de (Autor) - Desidério Erasmo, humanista e teólogo, nasceu em Roterdã, no então condado da Holanda, em 1466, e faleceu em Basileia, na Suíça, em 1536. Educado em escolas monásticas ou semimonásticas, estudou Teologia na Universidade de Paris. Foi um dos homens mais eminentes na cultura do seu tempo, conhecido por toda a Europa, envolvido nas mais importantes discussões sobre o papel da Igreja e paradigma do intelectual em estado puro. A ele ficou associado o conceito de “irenismo”, ou seja, a defesa do diálogo e dos meios pacíficos para a solução dos conflitos que opõem os homens. Antônio Guimarães Pinto é graduado e mestre em Filologia Clássica pela Universidade de Coimbra e doutor em Estudos Clássicos pela Universidade do Minho. Foi docente na Universidade de Granada (Espanha), Faculdade de Filosofia (Braga, Portugal) e é, desde 2010, professor concursado de literaturas e línguas clássicas na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em Manaus. Possui vasta bibliografia relacionada sobretudo com a pesquisa e a tradução na área do Humanismo, de que se destacam Erasmo, Diogo de Paiva de Andrade, Andrea Mattioli, Manuel Pimenta, Diogo de Teive e D. Jerônimo Osório. Como tradutor do latim, tem sido convidado para colaborar em vários projetos de Universidades europeias. Traduziu também alguns ; Pinto, Antônio Guimarães (Tradutor) - Antônio Guimarães Pinto é graduado e mestre em Filologia Clássica pela Universidade de Coimbra e doutor em Estudos Clássicos pela Universidade do Minho. Foi docente na Universidade de Granada (Espanha), Faculdade de Filosofia (Braga, Portugal) e é, desde 2010, professor concursado de literaturas e línguas clássicas na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em Manaus. Possui vasta bibliografia relacionada sobretudo com a pesquisa e a tradução na área do Humanismo, de que se destacam Erasmo, Diogo de Paiva de Andrade, Andrea Mattioli, Manuel Pimenta, Diogo de Teive e D. Jerônimo Osório. Como tradutor do latim, tem sido convidado para colaborar em vários projetos de Universidades europeias. Traduziu também alguns autores clássicos de literaturas modernas, como é o caso de Joseph Conrad e A. E. Housman.

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