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Livro Impresso

Aqui não falamos sobre isso



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Sinopse

Noite. De minha janela vejo: “as luzes estão acesas”, luzes mortiças de outras janelas. Penso ouvir gritos vindos da rua ou do meu computador. Em uma janela vejo alguém bebendo solitário, esperando; de uma janela na tela do meu computador gritam poemas, versos solitários que esperam.
Este livro de Aramyz é um grito.
Todos os livros de Aramyz são gritos, gritos que se iniciaram em alguma infância (“meu pai colocou minha foto / na parede e brincou de alvo”) e avançam pelo presente (“continuo apanhando”) e pela espera de um futuro próximo ou distante, nítido ou nublado, mas sempre terrível, apavorante (“na próxima encarnação / quero ser ator pornô”). Eterno retorno de gritos e silêncios, de despedidas, de “aprender a mentir todo sempre”, de renúncias, do difícil sobreviver dia a dia (“mesmo doendo, eu fui”).
Seu livro de estreia na literatura, “Só as hienas matam sorrindo” (2021), foi semifinalista do Prêmio Oceanos e já prenunciava para os leitores atentos os gritos e porradas que viriam. Em seus livros de poesia – “Todo dia é assim” (2022) e este “Aqui não falamos sobre isso” (2024), os poemas dão continuidade às porradas, aos gritos, com surpreendentes momentos de lirismo e amor – como flores que brotam em meio a destroços de uma guerra.
E afinal estamos em uma guerra, pelo direito de sermos quem somos, pelo direito de simplesmente amar e ser feliz – e os gritos de Aramyz são como hinos nas batalhas desta guerra e que prenunciam a vitória do amor, da vida. Pois venceremos.

(Jozias Benedicto)

Metadado adicionado por FOLHEANDO em 29/07/2024

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Metadados adicionados: 29/07/2024
Última alteração: 29/07/2024

Autores e Biografia

Aramyz (Autor) - Aramyz, nascido Elizeu do Carmo Munhoz, reside em São Paulo desde menino. Após ser diagnosticado como portador do espectro do Autismo, e ao descobrir-se neuroatípico, conseguiu achar explicação para várias questões. Seu livro de estreia Só as hienas matam sorrindo (Urutau, 2021) foi semifinalista do Oceanos — Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa/2022. Participou das antologias Parapeitos (selo DoBurro, 2020) e Negociata na Penumbra (Ipê Amarelo, 2021). Na poesia, foi finalista do Concurso Tâmaras: poemas para depois do amanhã (2020) e do Prêmio Caio Fernando de Abreu de Literatura, 2020, com Estranho seria se você soubesse. Publicou Vidro à prova de pobre (Urutau, 2022). Em 2022, foi finalista do Prêmio Caio Fernando de Abreu com Todo dia é assim, seu livro de estreia na poesia. Em 2023 venceu o II Prêmio Variações de Literatura, com o livro Aqui não falamos sobre isso.

Áreas do selo: Literatura nacional

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