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Livro Impresso

Robô não desce escada e trapezista não voa
os limites dos aprendizes de feiticeiro



Direito administrativo, Direito público, Direito, Interpretação


Sinopse

A Editora Contracorrete tem a satisfação de anunciar o lançamento do livro “Robô não desce escada e trapezista não voa: os limites dos aprendizes de feiticeiro”, do Jurista, Professor e Advogado Lenio Streck. A obra reflete sobre o avanço da chamada inteligência artificial (IA) no Direito e alerta para os riscos de sua adoção desenfreada, destacando riscos sociais, éticos e cognitivos.

O autor ressalta que o encantamento por soluções tecnológicas pode ignorar perigos e limitações. Profissionais do Direito e tribunais precisam refletir sobre os impactos estruturais e compreender os desafios e implicações do uso desta tecnologia na práxis jurídica. Para Streck, a tecnologia ameaça a cognição humana, incentivando dependência e fragilizando o pensamento crítico. O autor afirma que a IA é como um pincel: poderosa, mas incapaz de compreender a essência humana.

"O livro que o leitor tem em mãos é mais uma preciosa obra de Lenio Streck, que tem o mérito de trilhar por temáticas extremamente relevantes e atuais e transitar com desenvoltura ímpar entre a filosofia, a literatura e o Direito. A escrita dos textos é rica em neologismos, metáforas, alegorias e ironias que corroboram a genialidade do autor ao serem acompanhadas por rigor conceitual, senso crítico (incomum) e comprometimento teórico". - GEORGES ABBOUD

Metadado adicionado por Editora Contracorrente em 14/11/2025

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Metadados adicionados: 14/11/2025
Última alteração: 24/11/2025

Autores e Biografia

Streck, Lenio (Autor) - Lenio Luiz Streck é Jurista, Professor e Advogado. Doutor em Direito, membro Catedrático da Academia Brasileira de Direito Constitucional e da Academia Brasileira de Direito. Autor de mais de 80 obras no Brasil e no Exterior.

Sumário

APRESENTAÇÃO

PARTE I – ROMPEU-SE O VÉU DA IGNORÂNCIA: MANIFESTO CONTRA O IMPÉRIO DA TECHNE

1 – POR QUE OS ROBÔS NÃO DESCEM ESCADAS?

2 – UM ROBÔ PODE JULGAR? QUEM PROGRAMA O ROBÔ?

3 – DA SOCIEDADE INCIVIL AO DIREITO 4.0: ALGORITMOS SEQUESTRAM A FALA
3.1 A cultura do algoritmo como sociabilidade de plataforma
3.2 Se no princípio era o verbo, agora é o não verbo
3.3 O tecnosolipsismo (Tecnoselbstsucht) e o Direito que acelera
3.4 Quem programa a ferramenta?
3.5 Cursos jurídicos com disciplinas de programação de jus-robôs: a algoritmização da Constituição
3.6 O atalho que pode dar no abismo e “os 12 trabalhos de Hércules”
3.7 Os campos minados da inteligência artificial
3.8 A Teoria Pura do Direito e o conceito de Direito lidos por legal design?
3.9 Onde fica o discernimento crítico?
3.10 E o advogado se afunda no pântano e lhe mandam puxar-se pelos próprios cabelos
3.11 Ensinar a escovar dentes quando as pessoas não têm
dentes...
3.12 A IA e os atalhos

4 – NÃO É PORQUE A TECNOLOGIA É SUPERINTELIGENTE; VOCÊ É QUE É PREGUIÇOSO
4.1 A nova algocracia

5 – OS ALGORITMOS E O FIM DOS ADVOGADOS: KILL ALL THE LAWYERS!

6 – ROBÔ MARIA, PRECEDENTES E O DIREITO: AINDA EXISTE DIREITO A UM JULGAMENTO HUMANO?
6.1 Um pouco do cenário que nos envolve
6.2 O “nascimento” de Maria
6.3 O Supremo Tribunal e o desejo por mais inteligência artificial
6.4 Pode a inteligência artificial substituir todos os atos jurisdicionais?
6.5 Algumas considerações sobre a ética no uso da inteligência artificial
6.6 É preciso pensar em um direito fundamental a um julgamento humano
6.7 Qual tipo de justiça?

7 – O CHATGPT, A CLASSE DOS INÚTEIS E O CÃO QUE EMPURRAVA CRIANÇAS NO RIO!

8 – A SOCIEDADE DOS LEITORES MORTOS E DESAPARECIDOS QUE JÁ NÃO DECIDEM

9 – A SOCIEDADE DOS JURISTAS MORTOS, O BLACK MIRROR E A PETIÇÃO POR IA
9.1 Prelúdio
9.2 E morrem os usuários dos livros e surge a sociedade dos juristas mortos
9.3 A obsolescência programada ad infinitum e a venda da mãe
9.4 Epílogo

10 – FICÇÕES DA REALIDADE E REALIDADE DAS FICÇÕES: O DIA EM QUE O ROBÔ CRIOU UMA TEORIA E OS CIENTISTAS DO MUNDO CAÍRAM FEITO TROUXAS, OU DE COMO TUDO AQUI NOS DÁ A IMPRESSÃO DE OCORRER DE FORMA INTENCIONALMENTE IRREFLETIDA

11 – ROBÔS JURÍDICOS E RÉGUAS PARA MEDIR O AR: A QUADRATURA DO CÍRCULO
11.1 A quadratura do círculo como sinônimo do impossível
11.2 Tempos pós-modernos: já nem tudo é líquido – tudo está, mesmo, no ar!

12 – COMO UMA STARTUP FAZ INTENSA ADVOCACIA POR MEIO DE ROBÔS EM PINDORAMA
12.1 Sobre a notícia de que está surgindo a “IAAdvocacia”, resta a pergunta: o robô fará Exame da Ordem?
12.2 Crônica de um desastre anunciado: o que fará a OAB?
12.3 Tudo vai bem no Direito brasileiro: alguns tocam tambor

13 – OLÁ! SOU A DRA. THEMIS, SUA JUÍZA VIRTUAL! DIGITE O NÚMERO DO PROCESSO
13.1 A mentira, a verdade e a inteligência artificial 10.0: a implosão do mundo
13.2 A implosão da filosofia... e do mundo
13.3 Um mundo puro, sem mentiras, sem vícios...!
13.4 O “nosso futuro híbrido”!

14 – INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: O PROBLEMA É APENAS “SABER LIDAR”? SIMPLES ASSIM?

15 – PERDEU, MANÉ: AS RAZÕES PELAS QUAIS É POSSÍVEL AFIRMAR QUE A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL É EMBURRECEDORA
15.1 O caminho da destruição da ciência pela própria ciência 1
15.2 (Mais) duas notícias arrasadoras
15.3 Por que o cérebro podre já é vencedor: por aqui, 60 milhões de analfabetos funcionais

16 – A BATALHA DAS INTELIGÊNCIAS ARTIFICIAIS EM QUE NÃO HÁ VENCEDORES
16.1 O futuro é um tribunal de robôs?
16.2 E o juiz resolveu usar inteligência artificial para aumentar a produtividade
16.3 Sobre alucinações produzidas pela inteligência artificial
16.4 Venda de petições iniciais feitas por IA
16.5 Petições geradas por IA vs. decisões por IA: a batalha final ou a crônica de um desastre anunciado?

17 – POST-SCRIPTUM À PARTE I: A VINGANÇA DOS CHIPS, OU PORQUE OS ROBÔS TAMBÉM TÊM ALGO A DIZER – RÉPLICA DE UM ROBÔ
17.1 Disclaimer ao texto
17.2 The Horror! Uma tréplica necessária (?)

PARTE II – ERGUEM-SE AS CORTINAS: POR QUE ESTAMOS CONDENADOS A INTERPRETAR?

1 – O TRAPEZISTA MORRE QUANDO ACHA QUE SABE VOAR

2 – POR QUE ESTAMOS CONDENADOS A INTERPRETAR? OU DE COMO O MUNDO NÃO É UM QUIZ SHOW

3 – O PAPEL DE CONSTRANGIMENTO (EPISTEMOLÓGICO) QUE A HERMENÊUTICA DEVE EXERCER

4 – CONTRA O SOLIPSISMO, DEVEMOS CONSTRUIR UM MUNDO DE PALAVRAS COMPARTILHADAS

5 – SE EU ENXERGO UM FUZIL, ISSO SÓ É POSSÍVEL PORQUE, ANTES, JÁ SEI O QUE É UMA ARMA

6 – INTERPRETANDO O MUNDO: A ALEGORIA DO DOUTORANDO COELHO E SEU ORIENTADOR

7 – QUANDO OCORRE A SUBMISSÃO FINAL DO DIREITO A SEUS PREDADORES (MORAL, POLÍTICA E ECONOMIA), SÓ A VERGONHA NOS LIBERTARÁ!

8 – QUE TAL EXIGIR EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS NAS DECISÕES DO SEU TRIBUNAL?

9 – SERÁ QUE JUIZ DE VÍDEO SALVA A INTERPRETAÇÃO DO DIREITO?

10 – HÁ COMO CONTER O GOZO DAS REDES SEM SER TIRÂNICO?

11 – A ESPECTRALIZAÇÃO DO DIREITO E AS RESPOSTAS ANTES DAS PERGUNTAS

12 – O MUNDO SE TRANSFORMA EM “PUBLICIDADE”: DA BÍBLIA À CONSTITUIÇÃO EM PAPEL COUCHÉ

13 – O CASO DA “SINFONIA INACABADA”, DE SCHUBERT, E OS 36 ANOS DA CONSTITUIÇÃO

14 – CREMOS EM MITOS OU OS USAMOS PARA JUSTIFICAR NOSSAS CRENÇAS JURÍDICAS?

15 – DESENHANDO O MITO DA CAVERNA NO DIREITO

PARTE III – FECHAM-SE AS CORTINAS: O TRIUNFO DO “SABER NENHUM”?

1 – NA EPISTEMOLOGIA DO ESPETÁCULO DO DIREITO, HÁ CENAS QUE NÃO SAEM DA MEMÓRIA

2 – DE COMO A LITERATURA CUMPRE A FUNÇÃO DE POTENCIALIZAR AS FORÇAS DO PRESENTE QUE ESTÃO SE MANIFESTANDO

3 – SOBRE A SIMPLIFICAÇÃO E OS PROBLEMAS NO DIREITO

4 – O CORONAJÚRIS, OU “POR QUE GOSTAMOS TANTO DE SIMPLIFICAR O DIREITO?”

5 – SIMPLIFICAÇÃO DA LINGUAGEM, FAHRENHEIT 451 E HOMEM-ARANHA
5.1 E o Homem-Aranha entra no cenário da simplificação
5.2 Ainda o tema da simplificação da linguagem (que levaà simplificação do Direito) 5.3 Qual é o limite da simplificação?
5.4 A venda (e o mercado) da simplificação
5.5 Vejam: o cidadão não necessita saber o que é ponderação e a sua má aplicação, mas o seu advogado precisa saber, sim. É disso que se trata!
5.6 A literatura sempre anda na frente! Querem ver?
5.7 A simplificação como um instrumento e projeto de poder! A contundente denúncia de Fahrenheit 451!
5.8 Uma coisa é uma coisa; outra coisa é... outra coisa
5.9 Outra vez: simplificando a linguagem, encurtamos o mundo – relação pensamento-linguagem

6 – A FENOMENOLOGIA DO FRACASSO: POR QUE JÁ NÃO PRECISAMOS MAIS CAVAR?

7 – EXISTE UM JEITO CERTO DE ERRAR? É O ERRO INTELIGENTE, DIZ A PROFESSORA
7.1 Não estude Direito; estude beisebol
7.2 O erro jurídico como “motor do sucesso jurídico” – só o sarcasmo salva!
7.3 Perder para ter sucesso?

8 – DENUNCIAR A IGNORÂNCIA É CRIME, OU “DE COMO SER NEGACIONISTA DÁ PRÊMIO”

9 – “A ESTUPIDEZ É UM INIMIGO MAIS PERIGOSO DO BEM DO QUE O MAL”
9.1 Um cachorro de óculos escuros
9.2 As cinco leis da estupidez

10 – POR QUE OS CONCURSOS E O ENSINO JURÍDICO SÃO OS MESMOS DESDE 1988?

11 – CHAMEM O SOMMELIER: O MODEL O PÓSMODERNO DE C ONCURSO

12 – E SURGEM DOIS NOVOS LIVROS PARA A CURA MILAGROSA DA IGNORÂNCIA JURÍDICA

13 – DIREITO MASTIGADO E LITERATURA FACILITADA: AGORA VAI!

14 – OS OUTSIDERS DO DIREITO: UMA NOVA FORMA DE UM “OLHAR COACH”

15 – DIREITO HIGH TECH NÃO ENCURTA A ORELHA DE ALUNOS E PROFESSORES

16 – POR QUE VOCÊ NÃO CONSEGUE PRESTAR ATENÇÃO? COMO PENSAR DE NOVO?

17 – O PARADOXO TOSTINES, AS REDES SOCIAIS E O TESTE PARA BRAIN ROT: FAÇA AQUI!

18 – O QUE É GASLIGHTING (JURÍDICO)?
18.1 Um conceito preliminar
18.2 E existe também o gaslighting teórico-epistemológico

BREVE POSFÁCIO – VOANDO E DESCENDO ESCADAS: OS DILEMAS DOS APRENDIZES DE FEITICEIROS

POSFÁCIO-DE-FIM-DE-OBRA – A DISTOPIA FINAL DO DOCE ARMAGEDON E O LIVRO DE AREIA, DE BORGES

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



Áreas do selo: EducaçãoHumanidadesInfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalReligiãoTécnicos

Em um ambiente marcado pela massificação e pela profunda mercantilização do conhecimento, a editora Contracorrente encarna uma proposta radicalmente alternativa. Avessos às simplificações que contaminam a produção literária, buscamos conteúdo de qualidade, apostamos em novos talentos, promovemos traduções de grandes obras estrangeiras, produzimos edições bem cuidadas e valorizamos os nossos autores. Tudo isso, em rigor, é um tributo à inteligência e sofisticação de nossos leitores, cuja fiel companhia agradecemos imensamente. Rafael Valim Gustavo Marinho Camila Valim "Navegar é preciso; viver não é preciso". (Fernando Pessoa)

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