Autores e Biografia

Boff, Leonardo (Autor) - Leonardo Boff é um dos mais importantes pensadores contemporâneos brasileiros. Foi professor de Teologia Sistemática e Ecumênica no Instituto Filosófico-Teológico de Petrópolis, além de lecionar Filosofia da Religião e Ecologia Filosófica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atuou também como professor visitante em renomadas universidades internacionais, como Lisboa, Salamanca, Harvard, Basel e Heidelberg. Recebeu diversos títulos de Doutor Honoris Causa e, em 2001, foi agraciado com o Prêmio Nobel Alternativo da Paz, concedido pelo Parlamento sueco, em reconhecimento à sua contribuição em prol da justiça social, dos direitos humanos e da ecologia integral. Boff é conferencista ativo no Brasil e no exterior, assessor de comunidades eclesiais de base e de movimentos sociais. Com uma vasta produção intelectual, é autor de mais de 100 livros, traduzidos para diversos idiomas — inclusive coreano e japonês — e que abrangem temas como teologia, filosofia, espiritualidade, ética e ecologia.; Moreira, Eduardo (Apresentação)

Sumário

APRESENTAÇÃO
Eduardo Moreira

PREFÁCIO

CAPÍTULO I – A VIDA NA MÃE TERRA SOB AMEAÇA
1.1 Podemos ser o Satã da Terra: nos autodestruir
1.2 A mudança climática chegou para ficar
1.3 Quais os efeitos do eclipse da ética e da espiritualidade
1.4 A humanidade pode ter ainda um futuro promissor?
1.5 Sinais da eventual extinção da espécie humana
1.6 Puxar o freio do comboio desenfreado do crescimento?
1.7 Negar as evidências científicas é pôr em risco a vida de todos
1.8 Uma utopia necessária: assumir a Terra como Grande Mãe
1.8.1 O verdadeiro sentido da utopia
1.8.2 Brevíssima história da Terra como Grande Mãe e Gaia
1.8.3 O confronto de dois paradigmas: dominus versus frater
1.8.4 Beber de nossa própria natureza humana

CAPÍTULO II – A URGÊNCIA DE UM NOVO HUMANISMO
2.1 Qualidades de um humanismo básico
2.2 Uma perda fatal: a nossa própria humanidade
2.3 A demência da razão e a falta de coração
2.4 Como viver na prática a justa medida
2.4.1 Comece consigo mesmo
2.4.2 Trabalhar o território: o biorregionalismo
2.5 “Eu só sou eu através de você”: Ubuntu, uma saída da barbárie
2.6 Que caminho estamos percorrendo: tragédia ou regeneração?
2.7 A força histórica dos humilhados e ofendidos
2.8 Num mundo de fundamentalismos: o diálogo inter-religioso
2.8.1 Transfundo religioso dos conflitos atuais
2.8.2 Pluralismo religioso: de fato e de direito
2.8.3 O equívoco da pretensão de exclusividade
2.8.4 Distinção entre religião e espiritualidade
2.8.5 Importância das religiões para a paz mundial
2.8.6 Pontos de convergência no diálogo inter-religioso
2.9 O sentido da festa e do humor em tempos sombrios

CAPÍTULO III – A VIDA DO ESPÍRITO
3.1 A emergência da espiritualidade natural
3.2 Como protelar o fim do mundo
3.3 Que fazer diante dos desastres ecológicos?
3.4 Sustentabilidade e cuidado: chaves da ecologia
3.4.1 O cuidado em tempos de crise
3.4.2 A fenomenologia do cuidado
3.4.3 Situações privilegiadas de cuidado
3.4.4 O outro como oportunidade para o cuidado natural e ético
3.4.5 O cuidado face à vulnerabilidade humana
3.4.6 Cuidado, cidadania e movimentos sociais
3.4.7 O cuidado no processo evolucionário
3.4.8 O cuidado como essência do humano e de todo vivente
3.5 A chaga aberta de nossa cultura: o excesso e a falta da justa medida
3.6 Na crise sistêmica: resgatar o esperançar
3.6.1 Recuperar o pensamento utópico
3.6.2 Alimentar o princípio esperança
3.6.3 O valor das utopias minimalistas: as melhorias possíveis

CAPÍTULO IV – A POLÍTICA NUMA ORDEM MUNDIAL EM EROSÃO
4.1 De que fonte beber para enfrentar a crise atual?
4.2 Dois paradigmas opostos: a conquista e o cuidado
4.3 O ecocídio e o biocídio: os pecados capitais do capitalismo
4.3.1 O capitalismo e a destruição da ecologia
4.3.2 O nó da exaustão dos bens e serviços naturais
4.3.3 O nó da insustentabilidade do planeta Terra
4.3.4 O nó da injustiça social mundial
4.3.5 Ou mudamos ou nos destruiremos
4.3.6 Que sonhos nos orientam?
4.3.7 A civilização da re-ligação
4.4 Propostas enganosas e promissoras para a crise planetária
4.5 Por onde começar? O biorregionalismo e a sustentabilidade
4.6 A dimensão política da fé hoje: conservar ou transformar?
4.6.1 A fé como uma bicicleta: a roda da religião e a roda da ética
4.6.2 Política social (P) e política partidária (p)
4.6.3 Pautas de discernimento político
4.6.4 Conclusão: a memória perigosa de Jesus de Nazaré
4.7 Aos indígenas mortos pelo coronavírus

CAPÍTULO V – A CONTRIBUIÇÃO DO CRISTIANISMO PARA A DECOLONIZAÇÃO DO SUL GLOBAL
5.1 Falar de Deus com poesia, música e beleza
5.1.1 Da teologia conceptual à teologia poética
5.1.2 Como é o Deus que Rubem Alves acredita?
5.1.3 “Fora da beleza não há salvação”
5.1.4 A descoberta da inteligência cordial
5.1.5 A teologia como saudades de Deus
5.1.6 Reescrever a mensagem evangélica
5.1.7 Conclusão: a recriação da oração de Jesus
5.2 Morte e Ressurreição do corpo na moderna antropologia, na filosofia e na teologia
5.2.1 O sentido que damos à morte é o sentido que damos à vida
5.2.2 O ser humano como um nó de relações
5.2.3 Ressuscitamos no momento da morte
5.2.4 A ressurreição na morte como a absoluta realização do ser humano
5.3 Deus, por que te calas diante do genocídio de inocentes?
5.4 Satã, o Diabo e o inferno: criação nossa, não de Deus
5.4.1 O inferno não pode existir porque prevalece a ilimitada misericórdia divina
5.4.2 “Ninguém pode impor limites ao amor de Deus que perdoa”
5.5 O Papa Francisco e a refundação da Igreja
5.5.1 Francisco de Assis chamado a restaurar uma Igreja em ruínas
5.5.2 O Papa fala evangelicamente, e não politicamente, da política e da economia, da exclusão e da desigualdade social
5.5.3 Papa Francisco propõe “uma Igreja em saída”
5.5.4 O que significa uma Igreja “em saída”?
5.5.5 Podemos falar de refundação da Igreja?
5.5.6 Precondições para a refundação da Igreja
5.6 O cristianismo decolonial: o ecumenismo na América do Sul
5.6.1 O cristianismo colonial e o holocausto dos povos originários
5.6.2 O cristianismo decolonial: fonte e não espelho
5.6.3 Conclusão: um cristianismo com um rosto próprio e mestiço
5.7 Em defesa do Papa Francisco: “um justo entre as nações”
5.7.1 A maioria dos católicos está fora da Europa
5.7.2 Uma Igreja que nasce do povo pelo Espírito de Deus
5.7.3 Um Papa que não calça Prada e se serve de sua comida na fila de todos
5.7.4 A geopolítica eclesiástica: um Papa que vem do “fim do mundo”
5.7.5 Uma Igreja hospital de campanha e não um castelo com muros
5.7.6 Um Papa da ecologia integral e de como cuidar da Casa Comum

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS