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Livro Impresso

O Supremo Tribunal Federal no Brasil: protetor da constituição ou fonte de exceção?



Direito constitucional, Supremo Tribunal Federal, Controle da constitucionalidade, democracia


Sinopse

A Editora Contracorrente tem a honra de informar o lançamento do livro “O Supremo Tribunal Federal no Brasil: protetor da constituição ou fonte de exceção?”, de Vitor Marques.

A obra faz uma imersão na construção histórica e jurídica da evolução da compreensão do constitucionalismo moderno a partir do período do pós-Segunda Guerra Mundial, tendo como referência países como Inglaterra, França e Estados Unidos da América.

O autor expõe o histórico e prática do judicial review brasileiro, com uma análise profunda do conflito entre o controle de constitucionalidade e a prática de medidas de exceção. Procura identificar as complexidades, atribuições e dificuldades da proteção dos princípios da Constituição Federal, cuja responsabilidade principal de assegurar sua proteção é do Supremo Tribunal Federal, principalmente em momentos de regimes autoritários.

Vitor Marques defende que o atual momento histórico exige uma reflexão sobre a alteração da estrutura de controle de constitucionalidade, adotando um modelo próximo ao europeu, que privilegie a possibilidade de correções das decisões judiciais e cuja última interpretação deveria partir daqueles que foram eleitos pelo povo.

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Metadados adicionados: 09/09/2024
Última alteração: 09/09/2024

Autores e Biografia

Marques, Vitor (Autor) - Vitor Marques é Advogado,Doutorando e Mestre em Filosofia do Direito pela Pontifícia Universidade Católicade São Paulo. Bacharel em Direito pela mesma Universidade.

Sumário

AGRADECIMENTOS
PREFÁCIO - Pedro Estevam Alves Pinto Serrano
INTRODUÇÃO

PRIMEIRA PARTE
CAPÍTULO I – A CONSTRUÇÃO DO CONSTITUCIONALISMO E SUA NOVA ROUPAGEM A PARTIR DO SÉCULO XX

1.1 Aspectos históricos do constitucionalismo

1.2 A democracia constitucional do pós-guerra

1.3 Constituição como vetor social

1.4 O constitucionalismo como movimento político e jurídico

1.4.1 Inglaterra, França e Estados Unidos da América como fontes do constitucionalismo

1.4.1.1 A soberania do parlamento inglês

1.4.1.2 O constitucionalismo liberal francês

1.4.1.3 O republicanismo dos Estados Unidos da América

1.5 Os reflexos da Primeira e Segunda Guerra Mundial para o constitucionalismo

1.5.1 O constitucionalismo como barreira ao retrocesso autoritário


SEGUNDA PARTE
CAPÍTULO II – DO JUDICIAL REVIEW E O MODELO EUROPEU

2.1 Construção do judicial review

2.1.1 O Colégio de Médicos e a proteção do direito fundamental

2.1.2 Marbury vs. Madison: prevalência da historicidade

2.2 O judicial review como proteção aos direitos fundamentais

2.3 As influências da Inglaterra nos Estados Unidos da América para a construção do judicial review

2.3.1 A relação conflituosa entre a vocação majoritária do Parlamento e a vocação contramajoritária do Judiciário

2.3.2 O conceito de política para Bruce Ackerman

2.3.3 A supremacia do Poder Judiciário para Ronald Dworkin

2.3.4 A participação democrática de Jeremy Waldron

2.4 Reflexões sobre a construção do Processo Legislativo

2.5 A tentativa canadense para superar a dicotomia Judiciário vs. Legislativo

2.6 O Supremo Tribunal Federal do Brasil: aspectos organizacionais

2.7 Desafios para reflexão sobre o STF brasileiro


TERCEIRA PARTE
CAPÍTULO III – TRAÇOS DOUTRINÁRIOS E HISTÓRICOS DAS MEDIDAS DE EXCEÇÃO: O STF ENTRE O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE E A EXCEÇÃO

3.1 A exceção para Carl Schmitt

3.2 Teoria da exceção na contemporaneidade

3.3 A necessária presença da figura do inimigo

3.4 Os reflexos da aplicação da medida de exceção na dignidade humana, justiça e igualdade

3.4.1 Dignidade humana

3.4.2 Justiça

3.4.3 Igualdade

3.5 A alteração da fonte de exceção: do Poder Político para o Poder Jurídico

3.6 Do controle de constitucionalidade às medidas de exceção: um conflito posto no Supremo Tribunal Federal no Brasil

3.7 Casos em que a presença da medida de exceção extrapola as partes e alcançam toda a sociedade brasileira

CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



Áreas do selo: EducaçãoHumanidadesInfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalTécnicos

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