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Livro Impresso

Desenvolvimento e estagnação
o debate entre desenvolvimentistas e liberais neoclássicos



Capitalismo, desenvolvimento, Liberalismo, Teoria Econômica


Sinopse

A Editora Contracorrente tem a satisfação de anunciar a publicação do livro Desenvolvimento e estagnação: o debate entre desenvolvimentistas e liberais neoclássicos, de autoria do Professor André Nassif.

O autor busca analisar a razão pela qual países como o Brasil, que cresceram de maneira extraordinária após a Segunda Guerra Mundial e estavam alcançando o nível de padrão de vida dos países ricos, terem entrado num processo de estagnação econômica por volta da década de 80. A obra explora duas formas de organização do capitalismo: desenvolvimentista e liberal. Nas palavras do prefaciador Luiz Carlos Bresser-Pereira: “André Nassif discute o novo desenvolvimentismo com grande competência porque ele é um dos mais notáveis economistas desenvolvimentistas brasileiros. Quando, porém, eu o conheci, em 2008, ele acabara de publicar na revista que edito, a Brazilian Journal of Political Economy, um artigo em que negava a tese que eu então estava começando a defender, a partir da teoria que estava desenvolvendo, de que o Brasil estava sofrendo um grave processo de desindustrialização. André, porém, é um economista que pensa com autonomia e clareza. Com o passar do tempo, ele mudou sua opinião sobre a desindustrialização e se tornou um dos economistas que mais tem feito contribuições para o novo-desenvolvimentismo”.

Metadado adicionado por Editora Contracorrente em 02/06/2023

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Metadados adicionados: 02/06/2023
Última alteração: 31/07/2023

Autores e Biografia

Nassif, André (Autor)

Sumário

APRESENTAÇÃO DE LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E ESTAGNAÇÃO: AS DIFERENTES VISÕES TEÓRICAS
Brasil como um caso ilustrativo: do desenvolvimento econômico à estagnação
O que se deve esperar deste livro
Organização do livro
PARTE I
A CORRENTE DESENVOLVIMENTISTA
PRÓLOGO
CAPÍTULO I
RAÍZES CONCEITUAIS DO DESENVOLVIMENTISMO
1.1 Introdução
1.2 Smith e os retornos crescentes
1.3 Marx e a acumulação de capital
1.3.1 Dinâmica capitalista e desemprego estrutural
1.3.2 Tendência à queda da taxa de lucro
1.4.1 O processo de destruição criativa
1.4.2 Desenvolvimento e ciclos econômicos
1.5 Conclusão
CAPÍTULO II
O DESENVOLVIMENTISMO CLÁSSICO E DESDOBRAMENTOS RECENTES
2.1 Introdução
2.2 Desenvolvimento econômico como mudança estrutural: o modelo de Lewis com oferta ilimitada de mão-de-obra
2.3 Modelo de “big push” e desenvolvimento como processo equilibrado
2.4 Encadeamentos produtivos e desenvolvimento como processo desequilibrado
2.5 Industrialização, desindustrialização e estagnação
2.5.1 Industrialização e as leis de crescimento de Kaldor
2.5.2 Desindustrialização “natural” e desindustrialização prematura
2.5.3 “Catching up” e regressão econômica: de Kaldor à lei de Thirlwall
2.6 Conclusão
CAPÍTULO III
O MODELO CENTRO-PERIFERIA E A ECONOMIA POLÍTICA DA CEPAL: ONTEM E HOJE
3.1 Introdução
3.2 O modelo centro-periferia como base teórica do estruturalismo-desenvolvimentista latino-americano
3.3 A economia política da Cepal e o Estado nacional-desenvolvimentista
3.4 O neoestruturalismo cepalino e o modelo centro-periferia hoje
3.5 Conclusão
CAPÍTULO IV
SUBDESENVOLVIMENTO, DESENVOLVIMENTO E ESTAGNAÇÃO: A ATUALIDADE TEÓRICA DE CELSO FURTADO
4.1 Introdução
4.2 Subdesenvolvimento, desenvolvimento e estagnação em Furtado
4.3 Doença holandesa e maldição dos recursos naturais: a análise seminal de Furtado
4.4 Conclusão
CAPÍTULO V
PRÓLOGO AO NOVO DESENVOLVIMENTISMO: NOTAS SOBRE O REGIME DE METAS DE INFLAÇÃO E AUSTERIDADE FISCAL
5.1 Introdução
5.2 Regime de metas de inflação
5.2.1 Regime de metas de inflação: antecedentes
5.2.2 O regime de metas de inflação na prática
5.2.3 Regimes de meta de inflação: crítica
5.3 Austeridade fiscal
5.4 Conclusão
CAPÍTULO VI O NOVO DESENVOLVIMENTISMO: INTEGRANDO A MACROECONOMIA À TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
6.1 Introdução
6.2 As teses centrais do novo desenvolvimentismo
6.2.1 Crescimento com poupança externa
6.2.2 Doença holandesa e sua neutralização
6.3 Pontos críticos da teoria novo-desenvolvimentista
6.4 Conclusão
CAPÍTULO VII
IMPLICAÇÕES DE POLÍTICA À GUISA DE CONCLUSÃO: EM DEFESA DO RETORNO DOS PLANOS NACIONAIS DE DESENVOLVIMENTO
PARTE II
A CORRENTE LIBERAL NEOCLÁSSICA
PRÓLOGO
CAPÍTULO VIII
TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL E A DEFESA DO LIVRE COMÉRCIO
8.1 Introdução
8.2 As novas teorias de comércio internacional e a reafirmação da defesa do livre comércio
8.2.1 Vantagem comparativa versus concorrência imperfeita: novos argumentos teóricos para o livre comércio
8.2.2 Cadeias globais de valor e o viés ideológico liberal
8.3 Conclusão
A MACROECONOMIA NEOCLÁSSICA DO CRESCIMENTO
9.1 Introdução
9.2 Modelos de crescimento em economias fechadas
9.2.1 Antecedentes keynesianos
9.2.2 Modelos neoclássicos de crescimento em economias fechadas
9.3 Modelos neoclássicos de crescimento em economias abertas
9.3.1 Fundamentos dos modelos: inovações, “spillovers” tecnológicos e variedade de produtos
9.3.2 Comércio e crescimento em economias abertas: Impactos do livre fluxo de bens, serviços e conhecimento
9.4 Modelos neoclássicos de crescimento: a crítica desenvolvimentista
9.5 Conclusão
CAPÍTULO X
O CONSENSO DE WASHINGTON E A IDEOLOGIA DO NEOLIBERALISMO
10.1 Introdução
10.2 A era de Bretton Woods e o liberalismo regulado
10.3 O Consenso de Washington e a difusão do neoliberalismo
10.3.1 O Consenso de Washington original e ampliado
10.3.2 As principais fragilidades do Consenso de Washington
10.4 Conclusão
CAPÍTULO XI
IMPLICAÇÕES DE POLÍTICA À GUISA DE CONCLUSÃO: FALHAS DE MERCADO COMO CRITÉRIO PARA ADOÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS – UMA CRÍTICA AO ARGUMENTO LIBERAL NEOCLÁSSICO
11.1 Falhas de mercado como critério para adoção de políticas públicas: o argumento liberal neoclássico
11.1.1 Falhas de mercado: uma crítica ao argumento liberal neoclássico
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APRESENTAÇÃO DE LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E ESTAGNAÇÃO: AS DIFERENTES VISÕES TEÓRICAS
Brasil como um caso ilustrativo: do desenvolvimento econômico à estagnação
O que se deve esperar deste livro
Organização do livro
PARTE I
A CORRENTE DESENVOLVIMENTISTA
PRÓLOGO
CAPÍTULO I
RAÍZES CONCEITUAIS DO DESENVOLVIMENTISMO
1.1 Introdução
1.2 Smith e os retornos crescentes
1.3 Marx e a acumulação de capital
1.3.1 Dinâmica capitalista e desemprego estrutural
1.3.2 Tendência à queda da taxa de lucro
1.4.1 O processo de destruição criativa
1.4.2 Desenvolvimento e ciclos econômicos
1.5 Conclusão
CAPÍTULO II
O DESENVOLVIMENTISMO CLÁSSICO E DESDOBRAMENTOS RECENTES
2.1 Introdução
2.2 Desenvolvimento econômico como mudança estrutural: o modelo de Lewis com oferta ilimitada de mão-de-obra
2.3 Modelo de “big push” e desenvolvimento como processo equilibrado
2.4 Encadeamentos produtivos e desenvolvimento como processo desequilibrado
2.5 Industrialização, desindustrialização e estagnação
2.5.1 Industrialização e as leis de crescimento de Kaldor
2.5.2 Desindustrialização “natural” e desindustrialização prematura
2.5.3 “Catching up” e regressão econômica: de Kaldor à lei de Thirlwall
2.6 Conclusão
CAPÍTULO III
O MODELO CENTRO-PERIFERIA E A ECONOMIA POLÍTICA DA CEPAL: ONTEM E HOJE
3.1 Introdução
3.2 O modelo centro-periferia como base teórica do estruturalismo-desenvolvimentista latino-americano
3.3 A economia política da Cepal e o Estado nacional-desenvolvimentista
3.4 O neoestruturalismo cepalino e o modelo centro-periferia hoje
3.5 Conclusão
CAPÍTULO IV
SUBDESENVOLVIMENTO, DESENVOLVIMENTO E ESTAGNAÇÃO: A ATUALIDADE TEÓRICA DE CELSO FURTADO 132
4.1 Introdução
4.2 Subdesenvolvimento, desenvolvimento e estagnação em Furtado 133
4.3 Doença holandesa e maldição dos recursos naturais: a análise seminal de Furtado
4.4 Conclusão
CAPÍTULO V
PRÓLOGO AO NOVO DESENVOLVIMENTISMO: NOTAS SOBRE O REGIME DE METAS DE INFLAÇÃO E AUSTERIDADE FISCAL
5.1 Introdução
5.2 Regime de metas de inflação
5.2.1 Regime de metas de inflação: antecedentes
5.2.2 O regime de metas de inflação na prática
5.2.3 Regimes de meta de inflação: crítica
5.3 Austeridade fiscal
5.4 Conclusão
CAPÍTULO VI O NOVO DESENVOLVIMENTISMO: INTEGRANDO A MACROECONOMIA À TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
6.1 Introdução
6.2 As teses centrais do novo desenvolvimentismo
6.2.1 Crescimento com poupança externa
6.2.2 Doença holandesa e sua neutralização
6.3 Pontos críticos da teoria novo-desenvolvimentista
6.4 Conclusão
CAPÍTULO VII
IMPLICAÇÕES DE POLÍTICA À GUISA DE CONCLUSÃO: EM DEFESA DO RETORNO DOS PLANOS NACIONAIS DE DESENVOLVIMENTO
PARTE II
A CORRENTE LIBERAL NEOCLÁSSICA
PRÓLOGO
CAPÍTULO VIII
TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL E A DEFESA DO LIVRE COMÉRCIO
8.1 Introdução
8.2 As novas teorias de comércio internacional e a reafirmação da defesa do livre comércio
8.2.1 Vantagem comparativa versus concorrência imperfeita: novos argumentos teóricos para o livre comércio
8.2.2 Cadeias globais de valor e o viés ideológico liberal
8.3 Conclusão
A MACROECONOMIA NEOCLÁSSICA DO CRESCIMENTO
9.1 Introdução
9.2 Modelos de crescimento em economias fechadas
9.2.1 Antecedentes keynesianos
9.2.2 Modelos neoclássicos de crescimento em economias fechadas
9.3 Modelos neoclássicos de crescimento em economias abertas
9.3.1 Fundamentos dos modelos: inovações, “spillovers” tecnológicos e variedade de produtos
9.3.2 Comércio e crescimento em economias abertas: Impactos do livre fluxo de bens, serviços e conhecimento
9.4 Modelos neoclássicos de crescimento: a crítica desenvolvimentista
9.5 Conclusão
CAPÍTULO X
O CONSENSO DE WASHINGTON E A IDEOLOGIA DO NEOLIBERALISMO
10.1 Introdução
10.2 A era de Bretton Woods e o liberalismo regulado
10.3 O Consenso de Washington e a difusão do neoliberalismo
10.3.1 O Consenso de Washington original e ampliado
10.3.2 As principais fragilidades do Consenso de Washington
10.4 Conclusão
CAPÍTULO XI
IMPLICAÇÕES DE POLÍTICA À GUISA DE CONCLUSÃO: FALHAS DE MERCADO COMO CRITÉRIO PARA ADOÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS – UMA CRÍTICA AO ARGUMENTO LIBERAL NEOCLÁSSICO
11.1 Falhas de mercado como critério para adoção de políticas públicas: o argumento liberal neoclássico
11.1.1 Falhas de mercado: uma crítica ao argumento liberal neoclássico
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



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