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Livro Impresso

Um Brasil inapreensível: história dos projetos da Enciclopédia Brasileira do Instituto Nacional do Livro



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Sinopse

É possível escrever um livro sobre uma obra não publicada? Roger Chartier, em Cardenio entre Cervantes e Shakespeare: História de uma peça perdida (Civilização Brasileira, 2012), fez uma pergunta semelhante. Indagou-se como seria ler um texto que não existe. E nos mostrou as possíveis maleabilidades dos textos, sempre instáveis em seus formatos e processos de edição. Foi exatamente esta publicação que inspirou Mariana Tavares a refletir sobre os planos de uma Enciclopédia Brasileira, tantas vezes desejada e nunca concluída. Neste trabalho, Mariana apresenta como houve, desde o século XIX, o desejo de elaborar uma obra que pudesse “metaforizar e condensar o Brasil em páginas impressas”. O Instituto Nacional do Livro (INL), órgão criado durante o Estado Novo, assumiu essa tarefa. O caminho seria, contudo, longo e acidentado. Foram cerca de cinquenta anos, de tentativas e percalços, em busca de se definir e circunscrever o que seria o país. Foram tantas as dificuldades, idas e vindas na tentativa de construir uma Enciclopédia Brasileira, que a autora acabou por nomear o Brasil de “inapreensível”, um país que afronta a capacidade de imobilizá-lo em páginas fixas e impressas. (fragmento do texto da orelha por Giselle Martins Venâncio, professora de História da Universidade Federal Fluminense – UFF)

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Última alteração: 07/02/2025

Autores e Biografia

Tavares, Mariana Rodrigues (Autor) - Mariana Rodrigues Tavares é docente do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF). Especialista em História Social do mercado editorial didático. Realizou pós-doutoramento em História da Ciência e Divulgação Científica na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Doutora em História Social pelo Programa de Pós-graduação em História Social (PPGH-UFF). Prêmio Láurea Acadêmica da Universidade Federal Fluminense em 2014.

Sumário

AGRADECIMENTOS – 11
INTRODUÇÃO – 15
CAPÍTULO 1 — O Instituto Nacional do Livro: registro bibliográfico e a “invenção” do Brasil em papel e tinta – 23
1.1 Uma enciclopédia para o Brasil – 23
1.2 A gestão Capanema e os programas de preservação do patrimônio cultural,artístico e bibliográfico: do Instituto Cayrú ao Instituto Nacional do Livro – 29
1.3 A Seção de Publicações do INL – 42
1.4 “Imaginando o paraíso como uma biblioteca”: o INL e a gestão de bibliotecas públicas – 44
1.5 A Seção da Enciclopédia – 45
1.6 Os “negócios” do livro: as verbas para o INL e para a publicação da Enciclopédia – 47
CAPÍTULO 2 — Rascunhando a “obra nacional”: os esboços da primeira Enciclopédia Brasileira por Mário de Andrade – 55
2.1 O poeta na capital: Mário de Andrade e a chegada à cidade do Rio de Janeiro – 58
2.2 Os rascunhos do consultor: Mário de Andrade e os “primeiros” contornos da Enciclopédia – 63
CAPÍTULO 3 — Uma Enciclopédia em tempos de mudança: os projetos da Enciclopédia Brasileira dos anos 1950 a 1973 – 81
3.1 Uma obra universitária: os novos planos de edição da Enciclopédia Brasileira na década de 1950 – 81
3.2 “Discussões enciclopédicas” e executores ineficientes: dilemas de uma publicação – 90
CONSIDERAÇÕES FINAIS — Uma Enciclopédia essencialmente brasileira – 119
REFERÊNCIAS –123
Documentais – 123
Referências bibliográficas – 124
Apêndice A – Planos de edição da Enciclopédia Brasileira – 136
Apêndice B – Quadro prosopográfico de intelectuais atuantes na direção do INL e nas comissões da Enciclopédia Brasileira (1937-1960) –137
Apêndice C – Quadro de diretores do Instituto Nacional do Livro (1937-1991) –144



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