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Livro Impresso

Ensaio histórico sobre o "charlatanismo" em filosofia



Bilate, Danilo (Autor) - Danilo Bilate é professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), membro dos Programas de Pós-graduação em Filosofia da UFRRJ e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutor em Filosofia pela UFRJ e pela Université Paris I Panthéon-Sorbonne. Mestre e bacharel em Filosofia pela UFRJ e graduado em Psicologia pela UERJ. Autor de Nietzsche, por uma ética dos afetos (Mauad X, 2022), Nietzsche et l’affectologie: pour une éthique des affects (L’Harmattan, 2015) e A tirania do sentido: uma introdução a Nietzsche (Mauad X, 2011).

Danilo Bilate, Filosofia, História da Filosofia, Século XVII, Século XVIII, Século XIX, Século XX, Modernidade, Charlatanismo, Pedantismo, Impostura, Abstração, Discurso Filosófico, Estética, Retórica, Filologia, Estilo.


Sinopse

O grande mérito deste livro é o de ter a coragem de enfrentar uma “palavra-mestra” raramente analisada por ela mesma pelos receios que ela suscita: como insulto, ela tem usos devastadores; mas como diagnóstico, ela pode também nos proteger de certas imposturas teóricas. Danilo Bilate retraçou a história desse termo, inicialmente reservado aos bufões de feiras prometendo remédios infalíveis, para tomar, alguns séculos mais tarde, a forma de um anátema no domínio filosófico. Mas, em todos os casos, ele denuncia os mesmos problemas: uma sedução pela obscuridade, uma reivindicação de abstração escondendo mal um vazio de conteúdo, um sectarismo discriminador, enfim. Mas esse estudo é, mais ainda, uma meditação sobre o que é, ou deveria ser, a honestidade no exercício do pensamento e, além disso, sobre o que permitiria reestabelecer uma comunicação tranquila entre os membros da República das Letras: o respeito a uma clareza da expressão que, como dizia Vauvenargues, é a garantia da “boa-fé dos filósofos”. Jean-Michel Gros – Professor aposentado de turmas preparatórias das “Grandes écoles” em Poitiers.

Metadado adicionado por Mauad Editora em 08/05/2024

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Metadados adicionados: 08/05/2024
Última alteração: 08/05/2024

Sumário

SUMÁRIO
Agradecimentos
Apresentação
Introdução
— Primeira parte: o problema
Capítulo 1. Schopenhauer como ponto de partida anacrônico
Capítulo 2. Uma questão histórico-filológica
2.1. As primeiras utilizações e as transformações mais gerais
2.2. Os primeiros dicionários e a etimologia
2.3. Os “charlatães letrados”
— Segunda parte: o problema explicado pela história das palavras
Capítulo 1. A aurora
1.1. O século XVI
1.1.1. Erasmo e a stultitia dos eruditos
1.1.2. O papagaio de Montaigne
1.2. O século XVII
1.2.1. A Inglaterra
1.2.2. A França
Capítulo 2. O dia
2.1. Todo mundo contra Rousseau (e vice-versa)
2.2. Voltaire contra a abstração sectária
2.3. O problema retórico
2.4. Contra a gravidade melancólica e monótona
Capítulo 3. O crepúsculo
3.1. A fronteira ultrapassada: Germaine de Staël
3.2. O século XIX: o anti-idealismo empirista e a “ideologia”
— Terceira parte: Ramificações do problema
Capítulo 1. O problema sociológico da distinção
Capítulo 2. Decadência da República das Letras?
2.1. Dois exemplos, mutatis mutandis: Wittgenstein e Adorno
Conclusão
Epílogo: curtos esclarecimentos



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