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Hermenêutica filosófica e reabilitação da filosofia prática: uma leitura de Gadamer através de Husserl e Heidegger



Duque-Estrada, Paulo Cesar (Autor) - Paulo Cesar Duque-Estrada é professor do Departamento de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Autocentrismo, Cientificismo, Comportamento Humano, Consciência, Crítica Heideggeriana, Dasein, Edmund Husserl, Existência, Experiência Hermenêutica, Fenomenologia, Filosofia Prática, Filosofia, Gadamer, Hans-Georg Gadamer, Heidegger, Hermenêutica, Husserl, Idealismo, Martin Heidegger, Metafísica, Ontologia Fundamental, Ontologia Gadameriana, Paulo Cesar Duque-Estrada, Phronesis, Poiesis, Práxis, Razão Prática, Reabilitação, Retorno a Aristóteles, Sapere Aude, Século XX, Verdade e Método.


Sinopse

Hans-Georg Gadamer é um dos filósofos mais importantes do século XX. Verdade e Método, sua principal obra, em que são estabelecidos os elementos constitutivos de sua hermenêutica filosófica, teve um grande impacto sobre diversas áreas das Humanidades, incluindo a Teoria Literária, a Estética, a Educação, a Teologia, a História e o Direito. Na filosofia, tornou-se célebre o seu debate com Habermas, bem como as apropriações de sua obra feitas por Rorty, Vattimo e Ricoeur, além do encontro tenso e respeitoso com Derrida.
Paulo Cesar Duque-Estrada oferece neste livro uma apresentação do pensamento de Gadamer à luz dos pressupostos fenomenológicos (Husserl e Heidegger) fundamentais para a maturação de sua hermenêutica filosófica. Esta obra de Duque-Estrada põe em relevo o fato de a reivindicação, por parte de Gadamer, de um caráter tanto prático quanto universal da experiência hermenêutica constituir a expressão de sua relação de proximidade e resistência ao pensamento de Heidegger, a quem deve a sua principal influência. Nesta relação, o modo em que pensam o conceito aristotélico de práxis constitui um fator decisivo de dissonância entre ambos. Para Gadamer, a questão heideggeriana sobre o sentido do Ser deve ser recolocada na efetividade da experiência prática; nesta última, a questão do sentido do Ser se transmuta no problema da consciência histórica. A obra é o vigésimo quarto título da Coleção Sapere Aude.

Metadado adicionado por Mauad Editora em 14/08/2024

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Metadados adicionados: 14/08/2024
Última alteração: 14/08/2024

Sumário

Nota
1 – O tema da presente discussão
Antecedentes fenomenológicos: Husserl, Heidegger e uma leitura de Aristóteles
. em torno da práxis: Heidegger, Gadamer
2 – Da imanência da consciência empírica à imanência da consciência
transcendental: a crítica de Husserl ao cientificismo
2.1. reafirmação da filosofia diante do cientificismo
2.2. resgate do “sujeito” como intencionalidade
2.3. os conceitos de “intencionalidade” e “experiência”
3 – Da consciência à existência:
fenomenologia de Husserl e articulação do projeto ontológico de Heidegger
3.1 – Nota introdutória
3.2. Crítica do conceito de consciência: em direção à existência
3.2.1 – Intencionalidade e Verdade na Fenomenologia de Husserl:
relevância e limitação para a Ontologia Fundamental
(A)Prefiguração fenomenológica do
caráter desvelador do comportamento humano
. Intuição categorial
. Identificação
(B)Impossibilidade de se apreender o comportamento humano
no âmbito da Fenomenologia: deslocamento da reflexão para
onível ontológico.
. Crítica da “atitude natural”
4 – Pensando a existência:
filosofia prática e articulação do projeto ontológico de Heidegger
4.1. Verdade como adequação/Verdade como desvelamento
(A)Prioridade ôntica e ontológica da questão do ser
(B)Sobre o caráter ontológico da verdade; Husserl traduzido
4.2. Filosofia prática como referência na determinação do Dasein
(A)Duplo significado de práxis e poiesis na determinação do Dasein:
práxis/poiesis e crítica da consciência; práxis/poiesis e crítica do
ser-simplesmente-dado
(A.1) práxis e poiesis à luz da ontologia fundamental
(A.2) Práxis e determinação do Dasein para além da Metafísica
(B) Caráter polêmico da leitura heideggeriana de Aristóteles
1. Sobre os traços ontológicos dos tipos
de comportamento (aletheuein)
2. O ser como questão mais fundamental subjacente a toda prática.
3. Tradução heideggeriana da práxis e o silenciar da
razão prática (phronesis).
. poiesis
. práxis
5 – Gadamer: Hermenêutica Filosófica e Reabilitação da Filosofia Prática
5.1. Relevância da hermenêutica clássica para a
ontologia gadameriana da compreensão
(A) Desregionalização da hermenêutica e tematização
do ser-com-o-outro. 1
(A.1) Schleiermacher
(A.2) Dilthey
. explicação e compreensão
. estrutura
. coerência
. expressão
. vida
(A.3) Resumo: relevância da hermenêutica clássica para Gadamer.
5.2. O caminho hermenêutico de Gadamer: em direção ao âmbito prático da
mutualidade à luz da crítica heideggeriana do ser-simplesmente-dado
(A) A crítica heideggeriana da metafísica como horizonte
da crítica de Gadamer a Dilthey.
. impasse epistemológico de Dilthey
. para além da epistemologia
(A.1) Problematização da crítica heideggeriana da metafísica
. consciência histórica efeitual: resposta a Dilthey
. consciência histórica efeitual: resposta a Heidegger
5.3. Retorno a Aristóteles: hermenêutica filosófica e filosofia prática
. aplicação: codeterminação entre universal e particular
6 – Hermenêutica como filosofia prática: atualidade e relevância
Referências bibliográficas



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