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Se ao menos nós soubéssemos



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Sinopse

O ano é 1968 e Lucas é um jovem estadunidense do interior do país que cresceu se alimentando da narrativa norte-americana que colocou em sua cabeça a imagem de um país justo e libertário que ele tem orgulho de chamar de seu. Ao se mudar para uma metrópole, o menino se vê rodeado por imigrantes trazendo suas visões diversas e suas vivências que contradizem o retrato dos Estados Unidos que lhe foi imposto.

Nesse romance de formação, acompanhamos o crescimento de um menino em sua desilusão com a realidade, com o entendimento das suas próprias capacidades e com a influência do imperialismo do qual ele mesmo é um produto. Lucas representa o resultado de um projeto de ignorância programada e a capacidade individual de abrir os olhos para a pluralidade e a riqueza de uma cultura construída com base na costura de vivências, línguas e culturas e no trabalho de imigrantes que são renegados no país que ajudaram a erguer.

***

A juventude pode ser recheada de experiências compartilhadas, de crescimento dolorido e de amadurecimento traumático. Porém, para Lucas, descobrir a realidade do mundo do século XX para além do que seu olhar ingênuo e limitado pode alcançar será mais difícil do que para muitos.

Em 1968, a grande potência mundial é recheada de jovens como Lucas, cujo patriotismo cego impede de alcançar a verdade quanto ao viés da influência norte-americana no resto do globo. No entanto, seguindo seus sonhos, o jovem deixa o conforto de sua pequena cidade no interior dos Estados Unidos para buscar uma formação na grande metrópole. A partir daí, o choque de realidade é inevitável. Ao se inserir em uma pequena comunidade de imigrantes formada pelos moradores de um prédio decadente em Nova Iorque, nosso protagonista se vê frente à frente com as consequências das políticas internacionais da nação que sempre julgou perfeita.

Em Se ao menos nós soubéssemos, mergulhamos na memória infantil de um sonhador que, buscando uma paixão avassaladora, passa a buscar as respostas para perguntas que o impedem de se acomodar na conformidade da crença de que seu país jamais faria algo de errado. Ao colocar rostos, afetos e histórias reais em minorias imigrantes, vemos a empatia de um jovem triunfar sobre um projeto político nacional de imperialismo brutal.

Metadado adicionado por Kotter Editorial em 01/10/2025

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Metadados adicionados: 01/10/2025
Última alteração: 01/10/2025

Autores e Biografia

Bittencourt, Manuela Zaban (Autor) - Manuela é brasiliense, formada em Letras – Tradução Inglês e em Língua Inglesa e Respectiva Literatura pela Universidade de Brasília. Aos 24 anos, já visitou 18 países e desenvolve análises literárias de obras provindas de diversas culturas. Por 5 meses viajou pela Europa, morando na Itália e na Croácia e visitando uma dezena de outros países, onde pesquisou línguas e culturas que enriqueceram a sua visão de mundo. Hoje, Manuela mora na sua cidade natal com seus pais e sua gata, Ziggy, com quem divide todos os seus dias. Em sua primeira obra publicada, Manuela compartilha sua visão e perspectiva sobre a memória de uma sociedade que muitas vezes recusa seu passado sombrio.

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