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Livro Impresso

O Heautontimoroumenos



Ruan, Lucas (Autor)

análise literária, Charles Bukowski, condição emocional, estilo poético, Fernando Pessoa, influências literárias, introspecção emocional, Manuel Bandeira, poesia moderna, Rimbaud, sofrimento humano


Sinopse

Em O Heautontimoroumenos nós encontramos, mais ou menos, uma certa unidade, tanto no assunto quanto na forma poética à medida em que o livro foi escrito pelo autor em sua juventude. Sem metro nem rimas fixas, o autor se deixou guiar, muitas vezes no ápice da sensibilidade, por seu ouvido naturalmente melômano, por seu ritmo lírico espontâneo e pela criação de seus poemas “ao correr da pena” (para citar Sartre), o que culminou muitas vezes em imagens realmente ecfráticas, em puro sentimento, frequentemente sem um pano de fundo “real”, de forma quase cósmica, “etérea” – uma de suas palavras mais frequentes -, apenas sentimento, e que visa muito mais o poder do som do que o sentido da frase, o que faz com que muitos dos poemas possam ser recitados em voz alta mais livremente, com ritmo e som, ao invés de apenas com metro e rima.

Plosivas para sentimentos de ódio, fricativas para frenesis, nasais para suas melancolias, líquidas para declarações e suas loucuras. Tudo isso o autor se deixou criar como que espontaneamente, à maneira como o sentimento se formava em seu peito (para citar Dostoiévski), de forma totalmente inconsciente ou semiconsciente.

Os versos de A Flauta Mágica de Mozart, utilizados como epígrafe e desconhecidos do autor à época da composição dos poemas, em nada falham a escuridão que cerca a todos nós e nosso constante desejo por alguma Luz.

***

“O Heautontimoroumenos” – do grego, “o carrasco de si mesmo” – é uma coletânea de poemas escritos durante a juventude do autor, aos dezoito anos. Após escrever diversos contos, foi inspirado pelo onirismo de Fernando Pessoa, pelo surrealismo de Rimbaud, pelo “lirismo dos bêbados” – “o difícil lirismo dos bêbados” – de Manuel Bandeira, e pela raiva de um Bukowski que Lucas escreveu a presente coletânea, livro dedicado “ao jovem de 18 anos que o escreveu de fato. Ele tinha muito a dizer, e pouco lhe importava a forma com que o dizia”.

O presente livro, com o qual o leitor se deixará “narcotizar” ao ler seus poemas, é uma descida (e permanência) nos diversos infernos que se poderia encontrar na alma humana: o inferno do abandono, da solidão, da melancolia, da inaceitação; do sentimento de ser, em vida, um “corpo estranho” (e do próprio sentimento de ser-em-vida); do sentimento de insuficiência, de mediocridade, de pequenez. — Esses e tantos outros sentimentos o leitor encontrará, e diga-se que em constante repetição, como uma ideia fixa, um cacoete mental, uma purgação sensível (ou tentativa de) — ou, para continuar na analogia: o leitor encontrará todos os demônios que, nesse inferno, parecem não poder ser exorcizados.

Metadado adicionado por Kotter Editorial em 07/05/2024

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Metadados completos:

  • 9786553613119
  • Livro Impresso
  • O Heautontimoroumenos
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  • 1 ª edição
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  • Ruan, Lucas (Autor)
  • análise literária, Charles Bukowski, condição emocional, estilo poético, Fernando Pessoa, influências literárias, introspecção emocional, Manuel Bandeira, poesia moderna, Rimbaud, sofrimento humano
  • Literatura nacional
  • Poesia / Geral (POE000000)
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  • 2024
  • 07/05/2024
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 16 x 23 x 1.5 cm
  • 0.36 kg
  • Brochura
  • 192 páginas
  • R$ 69,70
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786553613119
  • 9786553613119
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Metadados adicionados: 07/05/2024
Última alteração: 07/05/2024

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