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Livro Impresso

Divinas Divas
Memórias e representações de travestis artistas na ditadura civil-militar Brasileira (1964-1985)



História, Travestilidades, Ditadura, Documentário, Representações.


Sinopse

Esta obra objetivou investigar como as narrativas de artistas travestis que participaram do filme-documentário Divinas Divas (2016) refletem memórias de travestilidades sobre o contexto histórico da ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985), buscando, também, entrever como essas questões podem contribuir para a problematização dos regimes de visibilidade, em especial, das travestis na historiografia brasileira. As reflexões do presente livro compreenderam, a partir da narrativa fílmica: o projeto moral da ditadura e as violências empreendidas pelas forças policiais, numa relação muitas vezes consentida com faces da sociedade civil; o desvelamento das políticas censórias delineadas pela ditadura civil-militar, almejando pontuar seus modos de atuação e a política de invisibilização por meio da censura; a articulação problematizada entre arte e travestilidade, evidenciando a potencialidade do teatro em interface com tais experiências; as tecnologias de gênero e os modelos de corpos e feminilidades colocados pelas personagens na película e, por fim, a relação entre dissidências sexuais e loucura, tensionando os dispositivos de interdição postos a partir disso e as sequelas deixadas na vida das personagens que passaram por tal violência. O documentário, enquanto fonte de análise histórica, desvelou com acuidade o viés normativo do fazer historiográfico sobre o tema, lançando luz sobre os silêncios perpetuados pela história. Ante essa evidência, torna-se profícuo pontuar o quanto o cinema, diferente da história, se preocupou com a temática, ao trazer representações pontuais que versaram, de alguma maneira, sobre sexualidades tidas como dissidentes e o cenário de autoritarismo matizado pela ditadura civil-militar. A narrativa fílmica permitiu, por meio de sua linguagem, reinterpretações políticas sobre o passado, deslocando os olhares para as fissuras que separam essas narrativas “apócrifas” da história oficial, apresentando questões tipificadas e não menos importantes, que anunciaram as micropolíticas que tomavam os corpos tidos como subversivos a partir dos marcos normativos de gênero e sexualidade, como alvos do poder.

Metadado adicionado por Editora Appris em 15/10/2025

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Metadados adicionados: 15/10/2025
Última alteração: 23/11/2025

Autores e Biografia

Alexandre, Ana Rúbia do Prado (Autor) - Doutora em História e docente na Universidade Federal de Rondonópolis (UFR).

Áreas do selo: ArtesAutoajudaEducaçãoHumanidadesInfantojuvenilLiteratura nacionalReligiãoTécnicos

Artêra Editorial é um selo da Editora Appris. Diferente do foco de publicações da Appris, que possui um extenso catálogo voltado à publicações técnico científicas, o selo Artêra se propõe a publicar obras relevantes dentro do contexto holístico e pessoal. Um catálogo múltiplo, voltado para o SER.Na Artêra você encontrará livros voltados à evolução pessoal, desenvolvimento de habilidades, espiritualidade, saúde integral, medicinas e terapias alternativas, infância e maternidade, consciência social, pedagogias, reflexões sistêmicas, romances, entre outros.

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