Precisa de ajuda?

+ 55 11 99384-2442
[email protected]

Livro Impresso

A história do ministério da cultura no Brasil



Souza, Giane Maria de (Autor) - Doutora em História pela UFSC e mestre em Educação pela Unicamp. Professora e estudiosa de políticas públicas em direitos culturais, políticas participativas e representativas, Estado e sociedade civil, patrimônio tangível e intangível, mundos do trabalho e dos trabalhadores/as.

Ministério da Cultura, Políticas culturais, Brasil


Sinopse

O livro que o leitor tem em mãos é, por diversas razões, uma grata surpresa. Ele problematiza os diferentes significados que o tema da cultura comporta nas décadas de 1920 a 1990. Do modernismo iconoclasta da primeira geração, focando Mário de Andrade; passando pelo Estado interventor de Getúlio Vargas, o período “democrático”, mas, na verdade, de um liberalismo profundamente autoritário; entrando no regime civil-militar, com sua ambígua valorização e seu desprezo pela cultura; chegando ao ápice com a redemocratização dos governos Sarney e Collor. Um sobrevoo tão amplo, contudo, tem suas vantagens e seus riscos. Vou me concentrar nas vantagens. Aprendemos que todos os debates se referem aos anos 30, apresentando-se como atualização do que foi posto naquele contexto. Entretanto sabemos que a história apenas se repete como tragédia ou como farsa, e a referência aos heroicos anos 30 significa, na verdade, uma profunda modificação de temas e problemas. Nesse sentido, a referência funciona mais como um símbolo, um alvará. Gosto muito quando a autora nos mostra, com muita propriedade, que o debate sobre a criação de um órgão público encarregado de pensar e organizar o debate sobre cultura tem um sentido profundamente político-partidário. Que esse sempre foi um debate político estava claro, mas, no fim da ditadura, que a cultura aparece mais evidentemente a serviço de projetos partidários nem sempre é autoevidente. Durante a ditadura, os boletins do Conselho de Cultura viram uma espécie de colunismo social para políticos que apoiavam o governo. “Produção em série de homenagens”, como escreve a autora, completamente esvaziado de todo sentido crítico. Não é difícil entender que, recriado em 1985, no governo Sarney, o Ministério da Cultura (MinC) é “rejeitado por muitos e desejado por poucos”. Afinal, o debate sobre cultura acontecia em outro lugar. Nesse contexto, em plena ascensão do neoliberalismo, o MinC transforma-se num maná para o butim dos empresários ligados ao que se poderia chamar, na falta de termo melhor, “cultura de massas”. Eles usavam o ministério para financiar interesses privados. Adriano Duarte Professor de História do Brasil e História Contemporânea na Universidade Federal de Santa Catarina

Metadado adicionado por Editora Appris em 09/09/2024

Encontrou alguma informação errada?

ISBN relacionados

--


Metadados adicionados: 09/09/2024
Última alteração: 18/09/2024

Áreas do selo: EducaçãoInfantojuvenilLiteratura nacionalSaúde, esporte e lazerTécnicos

Empreendedora e comprometida com o que faz: é assim a Editora Appris. A escolha do nome Appris, que em francês significa “aprendi”, “aprendido”, tem uma razão especial: representa o rico aprendizado de quem escreve e publica, retrata o aprendizado oferecido aos leitores, além de dialogar com a vivência e a maturidade profissional construída ao longo de 27 anos pelos seus editores e fundadores. Ousamos construir uma editora baseada em atitudes de bondade. Decorrem disso o diálogo, a flexibilidade, o aprendizado contínuo, a ajuda mútua e a alegria de prover satisfação aos autores e aos leitores. Consideramos que relacionamentos editoriais são parcerias constantes e perseverantes entre pessoas que se acolhem e compreendem-se como diferentes e complementares. Com a missão de ser o diferencial em qualidade e competência entre as editoras brasileiras, mantivemos um crescimento contínuo e temos obtido cada vez mais sucesso ao sermos escolhidos para publicar as obras de autores consagrados e iniciantes. Oferecemos aos autores tratamento personalizado e soluções editoriais assertivas. Nossos autores recebem orientação e suporte durante toda a produção da obra, e juntos encontramos resultados criativos e eficazes, proporcionando a eles satisfação e orgulho. Assumimos o compromisso com a excelência e a inovação. Para tanto, todos os livros que publicamos são submetidos a análises e revisões de alto rigor técnico e artístico, atendendo às normativas e aos critérios acadêmicos, potencializando a obtenção de Qualis Livros. Disseminamos o conhecimento pelos livros, que vão ao encontro das necessidades e dos interesses dos leitores, no meio acadêmico, profissional e pessoal. Cobrimos todo o território nacional, além de uma abrangência internacional de 60 países, por intermédio de uma grande rede composta por conhecidas e renomadas livrarias. Com um catálogo com mais de dois mil títulos ativos, somos uma editora em constante crescimento. Já atingimos a marca de 80 lançamentos mensais. Para coroar o desejo dos nossos autores de verem seus livros publicados, possuímos gráfica própria para a impressão das obras. Trabalhamos com um parque gráfico que proporciona alto nível estético, agilidade e eficiência nos serviços. Mais do que livros, publicamos valores: transparência nas atividades é primordial, prudência na condução dos processos editoriais, ética, responsabilidade, verdade, honestidade e respeito ao próximo, à diversidade e ao bem comum. Integridade e respeito são palavras que fazem parte do cotidiano da Editora Appris e estão presentes em todas as nossas negociações. Assim, construímos relações duradouras e verdadeiras, e os bons resultados são uma consequência natural. Buscando novas maneiras de fazer o melhor como provedores editoriais, fomentamos o crescimento pessoal dos colaboradores, autores e leitores, como também a disseminação do conhecimento e a alta cultura no País.

Saiba mais

Para acessar as informações desta seção, Faça o login.