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Livro Impresso

Consequências epistemológicas da eugenia na gênese da educação especial no Brasil



Lima, Eloisa Barcellos de (Autor)

Deficiência, Eugenia, Educação especial, Epistemologia.


Sinopse

Este livro estuda a origem da Eugenia, considerando a trajetória do pensamento eugênico e seus reflexos nas representações educacionais da pessoa com deficiência, em tempos de reorganização da educação brasileira na primeira metade do século XX. Ao interligar o pensamento histórico da Eugenia e os primeiros atos legais para educação nacional, vê-se indicativos da ideologia eugênica e o entrelaçamento com a institucionalização da educação especial no Brasil. Utiliza-se fonte documental para investigação histórica, desde as Constituições Federais de 1934, 1937 e 1946 até a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n.º 4.024/61.
Aborda-se a história da Eugenia, porque suas consequências ainda persistem, mediante a naturalização da ideia de superioridade humana sobre outros da mesma espécie, visão esta que impede a valorização das diferentes habilidades e potencialidades do ser humano por meio do pensamento de inferioridade e por um posicionamento capacitista dos dirigentes dessas sociedades. Demarcou-se o período histórico, anterior à primeira publicação importante do eugenista Francis Galton, justamente para mostrar que o termo Eugenia cunhado em 1883, representando os “bem-nascidos ou raça pura”, encontrava-se em debate bem antes dessa data. Esse pensamento respaldou a naturalização da dualidade, entre humanos fracos e fortes, produzindo e sendo produzida historicamente pelas matrizes: subsistência/sobrevivência, sociedade ideal e normalidade/anormalidade.
A base epistemológica em que se embasa a análise dos dados teóricos e documentais, descritos historicamente, parte da teoria desenvolvida por Ludwik Fleck, chegando às consequências epistemológicas da história do conceito de Eugenia e sua influência na gênese da educação especial no Brasil.
No período estudado, aborda-se a tendência brasileira à linha da Escola Ativa e ao modelo médico/biológico e de testes psicológicos. Em contrapartida, foi implementada a Instituição Pestalozzi, com equívocos na interpretação do fio condutor, a educação por meio da vida social e a relação direta com os conhecimentos de mundo. Desmarca-se a adesão à educação funcional, sob uma interpretação eugênica, e ainda, o desconhecimento ou falta de afinidade com os preceitos de Vygotski, conterrâneo de Helena Antipoff (1929). A cultura eugênica falou mais alto no Brasil e interferiu no modo de interpretar as teorias e práticas na reorganização escolar brasileira.

Metadado adicionado por Editora Appris em 06/01/2023

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Metadados completos:

  • 9786525028057
  • Livro Impresso
  • Consequências epistemológicas da eugenia na gênese da educação especial no Brasil
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  • 1 ª edição
  • Direitos Humanos e Inclusão
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  • Lima, Eloisa Barcellos de (Autor)
  • Deficiência, Eugenia, Educação especial, Epistemologia.
  • Técnicos
  • Educação Especial / Deficiência Física (EDU026040)
  • Categoria -
    Ensino de alunos com impedimentos ou deficiências físicas
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  • 2022
  • 21/10/2022
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 16 x 23 x 1.4 cm
  • 0.3 kg
  • Brochura
  • 257 páginas
  • R$ 63,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9786525028057
  • 0013356
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Metadados adicionados: 06/01/2023
Última alteração: 05/09/2023
Última alteração de preço: 05/09/2023

Áreas do selo: EducaçãoInfantojuvenilLiteratura nacionalSaúde, esporte e lazerTécnicos

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